Nossa força não está nos homens, e sim em Deus, o criador do céu e da terra
Já são mais de seis meses convivendo com as incertezas que a pandemia do novo coronavírus trouxe ao mundo. Mais da metade de um ano com atividades tendo que ser reinventadas, vendo vidas sendo levadas por este vírus e tantas pessoas doentes lutando para recuperar a saúde.
A pandemia deixa marcas na economia e também na vida de muita gente.
O que devemos tirar deste momento são as lições, os aprendizados que podemos levar para a vida todos os dias.
Pandemia e esperança
Uma imagem marcante foi aquela do papa Francisco caminhando solitário na praça São Pedro, no Vaticano, no dia da bênção “Urbe et orbi”. A leitura escolhida para aquele momento foi do evangelho de São Marcos capítulo 4, versículos 35 a 41.
Leia também:
Na íntegra: a mensagem do Papa na histórica bênção Urbi et Orbi deste 27 de março
Enquanto atravessavam o mar da Galileia, o barco onde Jesus e os discípulos enfrentaram uma tempestade. Os discípulos com medo, enquanto o mestre dormia. Eles o chamaram e disseram: “Mestre, não te importa que pereçamos?” (v. 38). Ao acordar, Jesus repreendeu o vento e disse ao mar: “Silêncio! Cala-te!” (v. 39).
Jesus continua agindo em nossas vidas, apesar de ainda estarmos amedrontados pela pandemia. Ele continua olhando por nós, mesmo que a nossos olhos, com nosso pensamento humano, pareça que Ele ainda esteja dormindo.
Conclusão
A tempestade é uma ameaça, nos assusta, nos dá medo. Mas nossa força não está nos homens e sim em Deus, criador do céu e da terra.
Quem nos conduz é Deus. E como rezamos no Salmo 22, “ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo” (v. 4).
É nesta certeza que devemos seguir em frente, sem duvidar: Deus cuida de nós!
Leia também:
A pandemia, a crise e a esperança que não decepciona