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Como viviam Santa Zélia e São Luís Martin antes de se conhecerem

Louis et Zélie Martin

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Mathilde de Robien - publicado em 27/10/20
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Os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus também são grandes exemplos para os solteiros Santa Zélia e São Luís Martin nem sempre foram o casal santo que conhecemos hoje. Eles ficaram solteiros por um tempo relativamente longo antes de se conhecerem. Luís tinha 34 anos quando se casaram, enquanto Zélia tinha 25.

Os pais de Santa Teresinha do Menino Jesus formam o primeiro casal a ser canonizado. Por isso, são, sem dúvida, excelentes guias para os esposos. Mas a forma como viveram a vida de solteiros também os torna belos modelos para os que ainda não se casaram.

Um período de busca

A vocação nem sempre é óbvia e o discernimento pode ser longo e difícil. Esse foi o caso de Luís e Zélia. Mesmo sem se conhecerem, eles tiveram, no início da vida adulta, um forte encontro com o Senhor. De fato, foi para cada um “uma experiência espiritual que os levou a comprometer-se, cada um a seu modo, num projeto de consagração a Deus”,  explica o Pe. Thierry Hénault-Morel.

Por volta dos 22 anos, Louis sentiu-se atraído pela vida monástica e foi convidado a entrar no mosteiro do Grão-São-Bernardo. Entretanto, seu pedido foi rejeitado, pois ele não sabia latim. Da mesma forma, Zélia pensava em se tornar freira no Hôtel-Dieu d’Alençon. Mas a superiora da comunidade duvidou da sua vocação e a dissuadiu.

Esses desejos frustrados mostram, portanto, o quanto a vida de solteiros deles foi perturbada por questões e becos sem saída. Eles buscaram seus caminhos por muitos anos. Quando se conheceram, no entanto, se casaram e pouco tempo depois se tornaram grandes santos.

Luís e Zélia: duas formas de abordar a vida de solteiro

Luís não pensava em casamento. Em vez disso, ele se juntou às atividades cristãs inspirado por duas grandes figuras de caridade de Alençon: Vital Romet e sua irmã Pauline Romet – ambos solteiros. Por meio da oração e da caridade, ele encontrou um grande significado em sua vida de solteiro.

Luís e Zélia, no entanto, abordaram a vida de solteiro de maneiras diferentes. “Louis encontrou uma verdadeira realização em suas atividades profissionais, de caridade e sociais, especialmente por meio do Círculo Católico ‘Vital Romet’, que se reunia semanalmente. Ele não parece ter sofrido por ser solteiro”,  diz o pe. Hénault-Morel.

Por outro lado, Zélia queria muito se casar. “Ela rezava muito por seu futuro esposo, como ainda se pode fazer hoje”, disse o sacerdote, acrescentando: “Quando ela conheceu Luís na Ponte Sarthe em Alençon, para ela foi uma resposta às suas orações.”

Que lições de vida eles podem nos ensinar?

Para o sacerdote ouvido pela Aleteia, a maneira como Luís e Zélia viveram sua vida antes de se conhecerem fornece muita inspiração para os solteiros. Primeiro, a história deles é um chamado para não se desesperar para encontrar um amor. Além disso, é um convite, como experimentou Zélia, a confiar ao Senhor, através da oração, aquele que somos chamados a encontrar.

A história deles, ademais, pode nos lembrar de não negligenciar aqueles que podem vir a ser intermediários ou “casamenteiros”. Para os esposos sagrados, foi a mãe de Luís que desempenhou esse papel, dizendo ao filho que Zélia era a esposa ideal. Depois de casados ​​e procurando contribuir para a felicidade das pessoas ao seu redor, Luís e Zélia, por sua vez, desempenharam o papel de casamenteiros, especialmente com um dos primos de Louis.

Outra lição é que muitos amigos solteiros, felizes e realizados desempenharam papéis importantes na vida da família Martin. Um exemplo é Félicité Baudouin, a pessoa que lhes deu a estátua da “Virgem do Sorriso”. Essa mulher piedosa, muito envolvida com o trabalho social, causou uma forte impressão em Luís. Foi “um testemunho que prova que não é uma maldição ser solteiro”, diz pe. Hénault-Morel. “Pessoas solteiras podem ser testemunhos magníficos da humanidade”, acrescentou o padre.

Por fim, Luís e Zélia nos convidam a viver o momento presente, como sua filha, Santa Teresinha, com tanta eloquência proclama em seu poema: “Minha vida é apenas um momento, uma hora passageira.”

Concluindo, diz o Pe. pe. Thierry Hénault-Morel: “Não negligenciemos, portanto,  o momento presente, sob o pretexto de que o futuro é incerto”.

 


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