A superlotação dos hospitais é um problema antigo e Santa Isabel o administrou com maestria Santa Isabel da Hungria percebeu um problema em seu reino: os enfermos não estavam sendo atendidos adequadamente. Isso criou uma grande angústia em seu coração e ela não demorou a lidar com o problema da superlotação dos hospitais.
Na verdade, ela chegou ao ponto de transformar seu castelo em um hospital!
Isso fica claro em um texto de Conrado de Marburg, diretor espiritual de Santa Isabel:
“Ela ordenou que um de seus castelos fosse transformado em um hospital no qual ela reuniu muitos dos fracos e enfermos. Generosamente, deu esmolas a todos os necessitados, não apenas naquele lugar, mas em todos os territórios do império de seu marido. Ela gastou todas as receitas dos quatro principados de seu esposo e, finalmente, vendeu seus bens luxuosos e roupas caras para o bem dos pobres.”
Novos hospitais
No entanto, isso não foi suficiente para resolver o problema da superlotação dos hospitais. O autor Charles Forbes explica que ela se certificava da utilização de todos os leitos. Se isso acontecesse, em seguida, abria novos hospitais para lidar com a crise de saúde. Diz ele:
“Os enfermos que requeriam cuidados especiais ela internava no hospital com vinte e oito leitos que ela instalou na encosta da montanha no caminho para o castelo; logo que um dos reclusos morria, a sua cama era imediatamente ocupada por outro. Posteriormente, ela estabeleceu dois novos hospitais na cidade de Eisenach, um sob a invocação do Espírito Santo, perto do portão de São Jorge, para mulheres pobres, o outro sob a [invocação] de Sant’Ana, para os enfermos em geral. O último ainda existe.”
Santa Isabel e suas visitas diárias
Além disso, a própria Santa Isabel cuidava desses enfermos, visitando diariamente o hospital.
“Duas vezes por dia, de manhã e à noite, sem falta, a jovem duquesa descia e subia o longo e acidentado caminho montanhoso que levava de Wartburg a esses hospitais, apesar do cansaço que a fazia visitar essas pessoas pobres e trazer-lhes artigos tanto por necessidade quanto por conforto. Tendo entrado nestas moradas de sofrimento, ia de cama em cama perguntando aos enfermos o que queriam e prestando-lhes os serviços mais repulsivos, com um zelo e ternura que só o amor de Deus e sua graça especial poderiam ter inspirado. Ela cuidou com suas próprias mãos daqueles que sofriam das doenças mais nojentas, arrumou suas camas, levantou-os e carregou-os nas costas ou nos braços para outras camas, e enxugou seus rostos com o véu que ela usava na cabeça.”
Exemplo e inspiração
Santa Isabel, portanto, é uma verdadeira inspiração, especialmente para todos os profissionais de saúde, enfermeiras e médicos. Seu exemplo de caridade abnegada é digno de imitação. Além disso, a maneira como ela administrava a superlotação dos hospitais com foco nas necessidades dos pacientes é uma inspiração para todos nós.
Acima de tudo, ela via Jesus Cristo em cada enfermo e servia a cada pessoa como se fosse o outro fosse o próprio Jesus.
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