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Padre negou Comunhão a Joe Biden no ano passado por apoiar aborto

JOE BIDEN
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Francisco Vêneto - publicado em 02/12/20
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“Como sacerdote, é minha responsabilidade ensinar às almas confiadas ao meu cuidado, inclusive nas situações mais difíceis”, declarou elePadre negou Comunhão a Joe Biden no ano passado por apoiar aborto. Trata-se do pe. Robert Morey, pároco da igreja de Santo Antônio em Charleston, na Carolina do Sul. Em outubro de 2019, ele seguiu as instruções do Código de Direito Canônico (cân. 915) que dão ao sacerdote a prerrogativa de negar a Comunhão às pessoas excomungadas ou que optem por viver em pecado mortal.

De fato, quem pratica ou colabora ativamente para a consecução do aborto incorre em excomunhão automática (latae sententiae), segundo o cânone 1398 do Código de Direito Canônico.

Padre negou Comunhão a Joe Biden

No tocante a Joe Biden, que na época era pré-candidato à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Democrata, o pe. Robert explicou em declarações à Catholic News Agency (CNA) em 28 de outubro de 2019:

“Infelizmente, no domingo passado, eu tive de negar a Sagrada Comunhão ao ex-vice presidente Joe Biden. A Sagrada Comunhão significa que somos um com Deus, um entre nós e um com a Igreja. Os nossos atos deveriam refletir essa unidade. Qualquer figura pública que defenda o aborto se posiciona contra os ensinamentos da Igreja e, portanto, fora dessa Comunhão. Como sacerdote, é minha responsabilidade ensinar às almas confiadas ao meu cuidado, inclusive nas situações mais difíceis. Vou continuar rezando pelo Sr. Biden”.

Apoio ativo e explícito ao aborto

O apoio público de Biden ao aborto é ativo e explícito. Um caso concreto recordado pela rede de agências católicas ACI foi o de um evento organizado pelo maior conglomerado de clínicas de aborto do mundo, a organização Planned Parenthood, no qual Biden prometeu “eliminar todas as mudanças que Donald Trump fez” no sentido de limitar o aborto nos EUA. O então pré-candidato à presidência também assumiu ali o compromisso público de aumentar o financiamento à Planned Parenthood, com recursos do contribuinte norte-americano, caso fosse eleito presidente do país.

Não causou surpresa alguma que a organização tenha declarado publicamente o seu apoio a Joe Biden nas eleições presidenciais de 2020, conforme a matéria recomendada abaixo.

Histórico comprometedor

O histórico da Planned Parenthood, além dos milhões de nascituros assassinados, inclui outros episódios alarmantes. O de maior repercussão foi um grave escândalo de tráfico de órgãos e tecidos de bebês abortados, acusação que foi amparada em vídeos nos quais são vistos funcionários e diretores da multinacional participando de negociações.

Outro caso significativo, ocorrido neste ano, foi a denúncia de que a rede de clínicas de aborto solicitou fraudulentamente um auxílio em verbas públicas que o governo dos EUA estava destinando a pequenas empresas durante a emergência da pandemia.


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