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Mais um bispo brasileiro detona: “Autoridades querem culpar a Igreja pela covid”

Bispo brasileiro Dom Antônio Carlos Rossi Keller
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Reportagem local - publicado em 04/12/20
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“Generalização absurda e inaceitável”: bispo do RS detona medidas que podem proibir a Comunhão nas Missas, já reduzidas a público mínimoBispo brasileiro detona: “Autoridades querem culpar Igreja por covid”. A denúncia de dom Antônio Carlos Rossi Keller, bispo da diocese gaúcha de Frederico Westphalen, vem em paralelo à repercussão das declarações de dom Wilson Tadeu Jönck, arcebispo de Florianópolis, após a interrupção de uma Santa Missa de Crisma na cidade catarinense de Botuverá, no último sábado, 28 de novembro.

Saiba mais sobre o caso ocorrido em Santa Catarina:


Missa de Crisma
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Bispo brasileiro detona: “Autoridades querem culpar Igreja por covid”

Dom Keller manifestou a sua indignação com as novas proibições do governo do Rio Grande do Sul no tocante às cerimônias religiosas:

“As autoridades sanitárias pretendem culpar a Igreja pela situação em relação ao aumento de casos de covid-19 no estado”.

As regras válidas desde 1º de dezembro mantêm os protocolos gerais, como uso de máscara, álcool em gel e distanciamento social, mas também limitam as Missas e cultos religiosos à participação máxima de 30 pessoas ou o equivalente a 10% da lotação do espaço. Além disso, proíbem “consumo de comidas e bebidas” – o que se presta facilmente a interpretações abusivas a respeito da Eucaristia.

Dom Keller declarou:

“Esta generalização é absurda e inaceitável. A proibição de que haja ‘distribuição de alimentos e bebidas’ pode também configurar-se em abusiva intervenção no Direito Litúrgico, já que pode significar a arbitrariedade de se impedir a distribuição da Sagrada Eucaristia. Nós, bispos do Rio Grande do Sul, vamos tomar as medidas necessárias para que haja maior respeito para com a Igreja Católica”.

O Brasil não é o único país em que se verificam medidas questionáveis que alegam combater a propagação do coronavírus.

Determinações arbitrárias impostas pelo governo da França levaram milhares de católicos a se manifestarem publicamente contra o autoritarismo e suas medidas sem fundamentação científica.


Emmanuel Macron
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