“Os historiadores são obrigados a confessar que foram os cristãos que restauraram a dignidade do matrimônio”O cristianismo salvou a dignidade da mulher, declarou neste 8 de março o bispo da Administração Apostólica São João Maria Vianney, dom Fernando Arêas Rifan. Em artigo por ocasião do dia internacional das mulheres, ele escreveu:
“A elas prestamos nossa homenagem por sua grande dignidade e valor diante de Deus e dos homens. A todas as mulheres, o nosso respeito e a nossa imensa gratidão (…) Foi o cristianismo que salvou a dignidade da mulher. A história, nos testemunhos de Juvenal e Ovídio, nos conta que a moral sexual e a fidelidade conjugal, antes do cristianismo, estavam em extrema degradação”.
O bispo recorda:
“No começo do século II, [o historiador romano] Tácito afirmava que uma mulher casta era um fenômeno raro. [Por outro lado] Galeno, médico grego do século II, ficava impressionado com a retidão do comportamento sexual dos cristãos. Os próprios historiadores são obrigados a confessar que foram os cristãos que restauraram a dignidade do matrimônio”.
O cristianismo salvou a dignidade da mulher
Mencionando a Carta às Mulheres escrita em 1995 pelo Papa São João Paulo II, o bispo recordou também que a mulher e o homem têm a mesma dignidade, mas não são idênticos:
“Na visão da Igreja, o homem e a mulher foram chamados pelo Criador para viverem profunda comunhão entre si, conhecendo-se mutuamente, para dar a si mesmos e agir em conjunto, tendendo para o bem comum com as características complementares do que é feminino e masculino”.
Ele também lembrou que a Igreja sempre foi um ambiente em que as mulheres foram incentivadas e apoiadas para criar comunidades religiosas com governo próprio, assim como escolas, colégios, hospitais e orfanatos, o que era muito incomum no mundo antigo.
Sobre as violências que as mulheres sofrem, dom Fernando recordou as mensagens do Papa Francisco:
“O forte apelo do pontífice é contra os diferentes tipos de violência que têm gerado um ‘número impressionante’ de mulheres ‘espancadas, ofendidas e violadas’. Diante desse tipo de ‘covardia e degradação para toda a humanidade’, Francisco pede que elas sejam protegidas pela sociedade e que os sofrimentos das vítimas, através do ‘grito de socorro’, sejam escutados”.
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