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A Basílica de São João na Porta Latina e o “martírio perdido”

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Marinella Bandini - publicado em 29/03/21
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Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as “igrejas estacionais”A igreja de São João na Porta Latina fica no local de um “martírio perdido”: o do apóstolo e evangelista João. Tertuliano, já no final do século II, conta que São João estava imerso em um caldeirão de óleo fervente do qual saiu ileso. Ele foi deportado e morreu na ilha grega de Patmos. O milagre é comemorado na capela de “San Giovanni in Oleo” (São João no Óleo), a algumas dezenas de metros da basílica. A denominação “Porta Latina” deve-se à sua proximidade a um antigo portão da Muralha Aureliana. 

A basílica remonta ao século V – uma das telhas do antigo telhado foi colocada no ambão e usada como púlpito. O local foi submetido a várias restaurações e reformas, e foi reconsagrado pelo Papa Celestino III em 1191. Hoje a vemos em sua aparência medieval graças à restauração encomendada pelos Padres Rosminianos em 1940. Essa foi também a ocasião em que se descobriu um ciclo de afrescos medievais de considerável importância – cerca de cinquenta representações de cenas da Bíblia – que decoram as paredes da nave.

Minha residência será no meio deles. 

Eu serei o seu Deus, 

e eles serão o meu povo.

Ezequiel 37,27


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Leia também:
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* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma

 

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