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Basílica de Santa Prassede, onde a Paixão termina em glória

La chiesa appartiene al Patrimonio del Fondo Edifici di Culto - Ministero dell'Interno.

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Marinella Bandini - publicado em 29/03/21
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Uma visita virtual à igrejas estacionais de quaresma em RomaA Segunda-Feira Santa leva-nos à Basílica de Santa Prassede. Aqui a Paixão – narrada nos afrescos e evocada pelo Pilar da Flagelação e pelas muitas relíquias dos mártires aqui sepultados – já está iluminada pela luz da Páscoa que brilha nos mosaicos.

O “titulus Praxedis” data do século V, mas foi só no século IX que o Papa Pascal I construiu a primeira basílica. Diz-se que 2.300 mártires das perseguições do século 2 estão enterrados aqui. Na nave central existe um disco de pórfiro vermelho: Neste local, segundo a tradição, erguia-se um poço no qual Praxedes e a sua irmã Pudentiana recolhiam o sangue dos mártires. A basílica também abriga o “Santo Pilar”: diz-se que Jesus foi amarrado a ela quando foi açoitado.

O olhar sobe das memórias da Paixão para o triunfo final. Os mosaicos da abside (século IX) mostram Cristo em sua segunda vinda. Nos arcos absidais e triunfais, a iconografia segue a visão de São João descrita no Livro do Apocalipse: o Cordeiro sentado no trono, o Livro dos Sete Selos e a Jerusalém Celestial.

Outro pedaço do paraíso é a capela de São Zenon. Uma indulgência especial está ligada a este altar: é possível libertar uma alma do Purgatório depois de cinco missas. Pascal I estabeleceu isso como resultado de uma visão: Enquanto celebrava uma missa aqui em sufrágio de um sobrinho, ele viu sua alma sendo levada ao céu por Nossa Senhora.

O Senhor é a fortaleza da minha vida;

a quem temerei? (Salmo 27)


Basílica de Santa Maria Maior
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* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma

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