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Presépio na Páscoa: um cenário presente na Basílica de Santa Maria Maior

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Marinella Bandini - publicado em 07/04/21
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Reviva a antiga tradição quaresmal dos cristãos romanos descobrindo as “igrejas estacionais”Páscoa em frente a manjedoura? A última estação da Quaresma ocorre em Santa Maria Maior. Nela, por 1400 anos, foram preservados os restos do “berço sagrado” no qual Jesus recém-nascido foi colocado. Suas tábuas de madeira são compatíveis com o ácereiro, árvore que existia há dois mil anos na Palestina. 

Vamos voltar no tempo: em 431 o Concílio de Éfeso proclamou o Dogma da Maternidade Divina de Maria. No ano seguinte, o Papa Sisto III decidiu construir uma capela dentro da basílica de Santa Maria Maior que reproduziria a “caverna da Natividade” de Belém. Por essa razão, a basílica também foi chamada de “Santa Maria ad praesepem”.

As relíquias do Santo Berço chegaram a Roma em meados do século XVII. O Patriarca de Jerusalém Sonofrio as deu ao Papa Teodoro I e eles foram colocados naquela capela. No século XVI, as relíquias (na verdade, toda a capela) foram movidas para baixo do altar-mor. 

Há também outro presépio de grande valor nesta basílica. Ele foi esculpido em mármore por Arnolfo di Cambio em 1291. Foi encomendado pelo Papa Nicolau IV, um franciscano, pouco menos de 70 anos após o primeiro “presépio vivo” encenado por São Francisco de Assis em Greccio. Com figuras esculpidas, é considerado o mais antigo presépio do tipo no mundo.

A pedra rejeitada pelos arquitetos 

tornou-se a pedra angular.

Isto foi obra do Senhor, 

é um prodígio aos nossos olhos.

Salmos 117, 22-23



Leia também:
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* Em colaboração com o Escritório de Comunicação Social do Vicariato de Roma

 

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