Esta Celebração da Palavra de Deus em casa é dirigida às pessoas que estão impedidas de participar da Santa Missa, principalmente por causa da pandemia.
No entanto, esta Liturgia da Palavra pode constituir também uma grande forma de preparação familiar para a Santa Missa na paróquia.
Celebração da Palavra
"O Cordeiro que foi imoladoé digno de receber o poder e a riqueza, a sabedoria, a honra e o louvor. Aleluia."
Todos se levantam e fazem o sinal da cruz dizendo:
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo. Amém.
O condutor continua:
Para nos prepararmos para receber a Palavra de Deus
para que ela possa nos regenerar,
reconheçamos nossos pecados.
Segue o rito penitencial.
Senhor, tende piedade de nós.
Porque pecamos contra ti.
Mostrai-nos, Senhor, a vossa misericórdia.
E dai-nos a vossa salvação.
Que Deus Todo-Poderoso tenha misericórdia de nós,
perdoe os nossos pecados,
e nos conduza à vida eterna.
Amém
Recitamos ou cantamos:
Senhor, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
Cristo, tende piedade.
Cristo, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
Senhor, tende piedade.
O condutor recita a oração:
Concedei-nos, Senhor, que a nossa vida se conforme plenamente ao mistério que celebramos, de modo que a alegria deste tempo pascal nos fortaleça e defenda no caminho da salvação. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, que é Deus convosco na unidade do Espírito Santo.
A pessoa encarregada da primeira leitura permanece de pé, enquanto as outras pessoas ficam sentadas.
Naqueles dias, os Apóstolos e os anciãos, de acordo com toda a Igreja de Jerusalém, resolveram escolher alguns irmãos, para os mandarem a Antioquia com Barnabé e Paulo: eram Judas, chamado Barsabás, e Silas, homens de autoridade entre os irmãos. Mandaram por eles esta carta: «Os Apóstolos e os anciãos, irmãos vossos, saúdam os irmãos de origem pagã, residentes em Antioquia, na Síria e na Cilícia. Tendo sabido que, sem nossa autorização, alguns dos nossos vos foram inquietar, perturbando as vossas almas com as suas palavras, resolvemos de comum acordo escolher delegados para vo-los enviarmos, juntamente com os nossos queridos Barnabé e Paulo, homens que expuseram a vida pelo nome de Nosso Senhor Jesus Cristo. Por isso vos mandamos Judas e Silas, que vos transmitirão de viva voz as nossas decisões. O Espírito Santo e nós decidimos não vos impor outras obrigações, além destas que são indispensáveis: abster-vos das carnes imoladas aos ídolos, do sangue, das carnes sufocadas e das relações imorais. Procedereis bem, evitando tudo isto. Adeus». Feitas as despedidas, os delegados desceram a Antioquia, onde reuniram a assembleia e entregaram a carta. Quando a leram, todos ficaram contentes com aquelas palavras de estímulo.
Palavra do Senhor.
Salmo 56 (57), 8-9.10-11 (R. cf. 10a)
Refrão: Eu Vos louvarei, Senhor, no meio dos povos. Repete-se
Ou: Aleluia. Repete-se
Firme está meu coração, ó Deus;
meu coração está firme:
quero cantar e salmodiar.
Desperta, minha alma; despertai, lira e cítara:
quero acordar a aurora. Refrão
Louvar-Vos-ei, Senhor, entre os povos,
cantar-Vos-ei entre as nações;
porque aos céus se eleva a vossa bondade
e até às nuvens a vossa fidelidade. Refrão
Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo segundo São João
Naquele tempo, disse Jesus aos seus discípulos: «É este o meu mandamento: que vos ameis uns aos outros, como Eu vos amei. Ninguém tem maior amor do que aquele que dá a vida pelos amigos. Vós sois meus amigos, se fizerdes o que Eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas chamo-vos amigos, porque vos dei a conhecer tudo o que ouvi a meu Pai. Não fostes vós que Me escolhestes; fui Eu que vos escolhi e destinei, para que vades e deis fruto e o vosso fruto permaneça. E assim, tudo quanto pedirdes ao Pai em meu nome, Ele vo-lo concederá. O que vos mando é que vos ameis uns aos outros».
Palavra da Salvação.
Pai Nosso que estais nos Céus,
santificado seja o vosso Nome,
venha a nós o vosso Reino,
seja feita a vossa vontade
assim na terra como no Céu.
O pão nosso de cada dia nos dai hoje,
perdoai-nos as nossas ofensas
assim como nós perdoamos
a quem nos tem ofendido,
e não nos deixeis cair em tentação,
mas livrai-nos do Mal.
Como não podemos receber a comunhão sacramental, o Papa Francisco nos convida urgentemente a realizar a comunhão espiritual, também chamada de “comunhão do desejo”. O Concílio de Trento nos lembra que “trata-se de um desejo ardente de alimentar-se deste pão celestial, unidos a uma fé viva que trabalha pela caridade, e isso nos torna participantes dos frutos e graças do Sacramento”. O valor da nossa comunhão espiritual portanto, depende da nossa fé na presença de Cristo na Eucaristia, como fonte de vida, amor e unidade, e de nosso desejo de receber a Comunhão, apesar de tudo.
Com esta disposição, convido-vos a reclinar a cabeça, fechar os olhos e viver um momento de recolhimento.
Pausa em silêncio
No mais profundo de nossos corações
deixemos crescer o desejo ardente de nos unirmos a Jesus,
em comunhão sacramental,
e de fazer que seu amor se faça vivo em nossas vidas,
amando nossos irmãos e irmãs como Ele nos amou.
Permanecemos cinco minutos em silêncio em um diálogo de coração a coração com Jesus Cristo.
Faz-se o sinal da cruz. Pode-se concluir a celebração elevando um cântico à Virgem Maria, por exemplo, o Regina caeli.
Regina caeli, laetare, alleluia,
quia quem meruisti portare, alleluia,
resurrexit sicut dixit, alleluia;
ora pro nobis Deum, alleluia.
Rainha do Céu, alegrai-vos, Aleluia!
Porque Aquele que merecestes trazer em Vosso ventre, Aleluia!
Ressuscitou como disse, Aleluia!
Rogai por nós a Deus, Aleluia!