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Papa Francisco já realizou 365 audiências gerais

POPE AUDIENCE
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Reportagem local - Vatican News - publicado em 04/08/21
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Em praticamente todas as catequeses, o Santo Padre destacou a alegria do encontro com Jesus

Em oito anos e meio de pontificado, o Papa Francisco atingiu a marca de 365 audiências gerais realizadas, de acordo com o Vatican News.

Os temas das audiências foram os mais variados. Mas em praticamente todas elas o Papa destacou a alegria do Evangelho, da vida cristã e do encontro com Jesus.

Nos seus encontros públicos semanais com os fiéis, o pontífice conduziu 17 ciclos temáticos até agora. O primeiro retomou as reflexões de Bento XVI sobre o Credo para o Ano da Fé (25 catequeses). Estes são os outros temas:

- Sacramentos (9 catequeses);

- Dons do Espírito Santo (7 catequeses);

- Igreja (15 catequeses);

- Família (36 catequeses);

- Misericórdia (49 catequeses);

- Esperança Cristã (38 catequeses);

- Santa Missa (15 catequeses);

- Batismo (6 catequeses);

- Confirmação (3 catequeses);

- Mandamentos (17 catequeses);

- Oração do Pai Nosso (16 catequeses);

- Atos dos Apóstolos (20 catequeses);

- Bem-aventuranças (9 catequeses);

- Oração (38 catequeses);

- "Curar o mundo" (9 catequeses sobre a pandemia);

- Carta aos Gálatas (2 catequeses até agora).

Há também as audiências gerais focadas em temas específicos, como, por exemplo, os tempos litúrgicos ou as viagens apostólicas.

Em sua catequese sobre o Credo, Francisco reitera que a Ressurreição de Jesus é o coração de nossa esperança: é esta fé que abre a vida ao futuro eterno de Deus, à plena felicidade, à certeza de que o mal e a morte serão derrotados. Com relação aos Sacramentos, ele recorda com força que não são ritos formais, mas sinais eficazes da graça que, acolhida, muda a vida, unindo-nos no amor a Deus e aos nossos irmãos. O Espírito Santo nos imerge neste amor com seus dons, tornando-nos Igreja: não "batedores livres" que usam o método "faça você mesmo", mas filhos de Deus que é Pai e quis formar um povo unido e abençoado por seu amor.

Em suas reflexões sobre a família, Francisco consegue entrar de forma viva e concreta nas realidades familiares da vida cotidiana, lembrando as verdades fundamentais sobre o matrimônio, mas permanecendo sempre atento às situações de fragilidade e às famílias feridas. O conteúdo essencial do Evangelho", afirma, "é Jesus, Misericórdia feita carne". Deus gosta de perdoar seus filhos, para que eles também possam, por sua vez, perdoar seus irmãos. É esta confiança na Divina Misericórdia a fonte da esperança cristã, que nos faz sentir que Deus nunca nos abandona. E na Eucaristia, Jesus derrama toda sua misericórdia sobre nós, para renovar nosso coração e colocá-lo em comunhão com os outros.

Falando dos Mandamentos, afirma que a vida nova do cristão não é o esforço titânico para ser coerente com uma norma, mas é a abertura do coração ao Espírito Santo que nos doa uma dupla alegria: a de sermos amados por Deus e de amar o próximo. Tirar proveito deste amor é a tarefa da oração, na qual Francisco se detém muito: o primeiro passo para rezar - disse - é ser humilde e nos reconhecermos pecadores, é compreender que todos os dias devemos aprender a rezar, porque sem a força do Espírito não somos capazes de fazê-lo.

No ciclo sobre os Atos dos Apóstolos, por exemplo, Francisco mostra quanto podem fazer os missionários que se abrem sem medo à ação do Espírito, dando razão à esperança cristã como amigos e irmãos, e não como inimigos que apontam o dedo e condenam. Trata-se de homens e mulheres que seguem Jesus com o estilo manso e humilde das Bem-aventuranças. Trata-se de curar um mundo ferido, disse o Papa em sua catequese sobre a pandemia.

No último ciclo, que acaba de iniciar, dedicado à Carta de São Paulo aos Gálatas, o Papa aborda o tema da novidade trazida pelo Evangelho diante daqueles que ainda hoje, acreditando serem os verdadeiros "guardiões da verdade", são tentados a se fecharem em certezas adquiridas em tradições passadas. Os Gálatas propunham a observância da lei mosaica. São Paulo, por outro lado, indica o primado da graça sobre a lei, "o caminho libertador e sempre novo de Jesus Crucificado e Ressuscitado; é o caminho do anúncio, que se realiza através da humildade e da fraternidade", é um "caminho manso e obediente" que "vai adiante na certeza de que o Espírito Santo opera em cada época da Igreja" e "muda os corações, muda a vida, nos faz ver novos caminhos".

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