Caterina Scorsone, que ficou conhecida por seu papel como Amelia Shepherd na série médica Grey's Anatomy, faz questão de demonstrar que a vida dela é linda. Suas fotos nas redes sociais mostram o seu lado mãe e são cheias de sorrisos, cores, brócolis cultivados em seu quintal e cochilos em uma rede.
Caterina é mãe três meninas. Uma delas, Paloma ("Pippa"), de cinco anos, tem síndrome de Down.
Nas redes sociais, a atriz faz questão de demonstrar a alegria que a maternidade lhe trouxe. Por isso, não para de falar sobre essa felicidade a todas as mulheres que têm medo do diagnóstico pré-natal, como ela teve. Para ela, a síndrome de Down não é uma sentença de infelicidade perpétua.
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Scorsone está muito feliz por ser mãe, mas admite em uma entrevista recente para o site Parents.com : “Eu nunca perpetuaria o mito de que tudo é fácil”.
Ela conhece bem as dificuldades para manter o equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Portanto, faz o possível para estar em casa todas as noites e colocar as filhas na cama para dormir.
Ela reserva um tempo para cada uma delas toda semana. Conversa individualmente com elas e concorda em receber ajuda - de sua irmã Jovanna, por exemplo , mas também de uma babá, se necessário. A ajuda também é importante especialmente no acompanhamento das terapias que a pequena Pippa precisa fazer.
“Tenho a sorte de ter uma grande ajuda. Com a Pippa, descobri os dons da comunidade. No começo, fiquei com medo. Mas os pais de outras crianças com necessidades especiais tornaram-se uma família instantânea.”
A atriz de Grey's Anantomy nos dá uma grande lição sobre a maternidade. Com seu exemplo, ela nos ensina que não importa o quão longe você vá, mas o quão feliz você é enquanto segue por esse caminho.
Frequentemente, nós, mães, acreditamos no mito de termos que fazer tudo sozinhas. Às vezes, também sofremos com a ilusão de termos que ser a Mulher Maravilha a todo custo.
Nós não delegamos, então acabamos no nosso ponto de ruptura. Queremos mostrar que somos capazes de fazer tudo e bem - que somos “feitas para este trabalho”. Porém, com tanta carga, nos sentimos cansadas e desmoralizadas.
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Não somos ilhas. Como diz Scorsone: “É em momentos de vulnerabilidade que nos tornamos isoladas ou aceitamos que precisamos dos outros”.
Pedir ajuda não significa que você não seja capaz. Significa confiar que, por mais confusos e degenerados que alguns aspectos deste mundo possam ser, ainda há muitas coisas boas que nós e nossos filhos podemos encontrar.
Ver alguém estender a mão já é uma das maiores lições que podemos dar, junto com a lição de que não somos autossuficientes e precisamos uns dos outros.