A sexualidade serena santifica o casal, recordou o pe. Zezinho mediante um comentário publicado em sua rede social:
"A sexualidade existe para que o casal que se ama cuide da alma e do corpo um do outro. Ambos têm desejos e necessidades próprias. Querem ser UM. Ela e ele precisam desta entrega e destes carinhos. Casaram para se completar em todos os sentidos do amor.
São Paulo aconselha que um dê seu corpo e seu amor para o outro e não se neguem. Seria como negar água, pão e alimento. Carinho é alimento da alma e combustível do amor conjugal".
Sexualidade serena
O padre prosseguiu:
"A vida é exigente para ambos. O repouso do afeto melhora a vida do casal. E nenhum dos dois quer isto 24 horas por dia. O exercício do sexo tem hora e momento, assim como a oração e os elogios têm sua hora. Mas a intimidade do casal é algo sagrado. Não caberia num filme, nem na novela, nem no palco. Os bons roteiristas não mostram este momentos. Apenas sugerem que os beijos e abraços terão continuidade, mas não filmam o depois! Nenhum casal sereno faria isto, porque ambos se amam e aquele encontro é apenas deles.
A visão materialista da sexualidade filma tudo. E aqui começa o desrespeito e a diferença entre sexualidade humana e sexualidade animal. É por isto que os animais fazem no cio e esperam a próxima estação de acasalamento. O casal humano não depende do acasalamento. Ambos se casam prometendo amar, dormir juntos, sentar-se à mesa juntos, orar pelo seu futuro, cuidar um do outro, sonhar com um ou mais filhos e nunca faltarem ao respeito que se devem. Então não é sexo animal. É sexualidade humana porque tem espiritualidade! Não é apenas encontro de corpos pelos quais se paga!
Ambos têm o que oferecer um ao outro e, se têm algum filho ou filha, aconchegam seu fruto até que este fruto bendito esteja pronto para começar mais um lar. E isto leva vinte, às vezes trinta anos. Criar faz parte do chamado dos humanos. Procriar às vezes é apenas grito do instinto que, na maioria das vezes, é mero impulso sem os devidos cuidados um pelo outro.
Sexualidade pode rimar com santidade. Depende do quanto o casal de fato se ama!".