O Papa Francisco comentou hoje dois aspetos da realidade humana: as dores de hoje e a esperança de amanhã.
Na Missa no Dia Mundial dos Pobres, celebrada na Basílica de São Pedro, o Papa disse que, no Evangelho de hoje, por um lado, evocam-se todas as dolorosas contradições em que a realidade humana vive imersa em cada tempo; por outro, há o futuro de salvação que a espera, isto é, o encontro com o Senhor que vem para nos libertar de todo o mal.
O primeiro aspeto: a dor de hoje
O segundo aspeto: a esperança de amanhã
Nutrir a esperança de amanhã, curando a dor de hoje
O Papa comentou em seguida o que se espera dos cristãos diante desta realidade.
Pede-se-nos para nutrir a esperança de amanhã, curando a dor de hoje. Estão interligados: se tu não caminhas curando as dores de hoje, dificilmente terás a esperança de amanhã. De facto, a esperança que nasce do Evangelho não consiste em esperar passivamente por um amanhã em que as coisas hão de correr melhor – isto não é possível –, mas em tornar concreta hoje a promessa de salvação de Deus: hoje, cada dia... De facto, a esperança cristã não é o ditoso otimismo, antes, diria o otimismo adolescente, de quem espera que as coisas mudem e, entretanto, continua a ocupar-se da vida própria, mas é construir dia a dia, com gestos concretos, o Reino do amor, da justiça e da fraternidade que Jesus inaugurou.
Ser luz e testemunhas
De acordo com o Papa, o que se pede aos cristãos é isto: ser, entre as ruínas quotidianas do mundo, construtores incansáveis de esperança.