Sabemos que todas as nossas decisões são tomadas pelo nosso interior. E, e apesar de ser tomada pelo que não é visível, rapidamente se exteriorizam em nossas atitudes.
Se nossas ações são reflexos do que sentimos, é necessário que nossos sentimentos sejam analisados. Se somos tomados pelo ódio, certamente não teremos ações agradáveis - muito menos saudáveis. Mas se somos tomados pelo amor, nossas ações tomam outro rumo.
Provérbios 4,2 nos trás a seguinte reflexão: É certo que devemos guardar o nosso coração, mas contra o quê? Ou contra quem?
Do que guardar o coração
Há muito o que guardar o coração. Ouvimos que por amor não se mata, mas, sinceramente, preciso discordar. Porque, por amor, matamos o ódio. Por amor matamos a injustiça. Por amor matamos o egoísmo.
Quando mergulhamos fundo em busca de respostas, vemos que não é apenas de sentimentos como esses que é necessário a proteção do nosso coração. Ainda que evitemos a indiferença, podemos nos deparar com pessoas intoxicadas. E até mesmo nós podemos ser os intoxicados. São pessoas interesseiras, mesquinhas e egoístas, que, ao invés de atrair, devemos afastar.
Controlar o que o coração faz
Todos nós estamos propensos às falhas. Um descuido e nossas emoções descontroladas interferem em nossas ações, gerando conflitos internos e até externos. Não podemos controlar o que o nosso coração sente e quais emoções chegam até nós, mas podemos controlar o que ele faz com o que sente e com o que chega até ele.
Da mesma maneira que nos dedicamos a proteger e cuidar do nosso corpo, devemos nos dedicar a proteger o nosso coração e a nossa alma. O nosso mundo interior é tão importante quanto o nosso mundo exterior.
A sede das nossas emoções tem o costume de revelar, de fato, quem somos nós. Max Lucado escreveu: "A vida é dura, mas não tenha um coração duro".
Enfim, só um coração protegido resiste às durezas da vida e, certamente é mais feliz.
Tenha acesso a mais conteúdos como este no Instagram da psicóloga católica Talita Rodrigues