Menos de uma semana após a profanação, a dor ainda é forte. Localizada em Vitry-sur-Seine, nos arredores de Paris, a igreja Saint-Germain foi profanada na noite de 7 de janeiro.
Foi um paroquiano que avisou o pároco, padre Joseph Lokendandjala, que uma pequena porta estava aberta. Indo imediatamente ao local, ele percebe que a porta tinha sido arrombada. Ao entrar na igreja, o padre encontrou urnas de doações estouradas. Mas o mais sério aconteceu nos fundos da igreja.
"Na parte de trás da igreja, os três sacrário foram arrombados, incluindo aquele onde o Santíssimo Sacramento era mantido", lamenta o padre Joseph, que conversou com Aleteia. O sacerdote é responsável pela igreja há apenas quatro meses. "Eles levaram o cibório que continha o Corpo de Cristo, e as hostes consagradas!". "Essa é a coisa mais séria, é a presença real de Cristo, a Eucaristia, que foi roubada!", ele disse. "É um grande sofrimento para nós. A degradação de bens materiais, o roubo de doações, é claro que é algo sério. Mas essa profanação do corpo de Cristo... O que eles farão com isso?", ele se pergunta.
O padre Joseph imediatamente fechou a igreja e chamou o vigário geral, padre Stéphane Aulard, para avisá-lo e organizar uma missa de desagravo. A polícia também foi chamada, e o padre apresentou uma queixa.
Uma missa de desagravo, celebrada pelo vigário geral, enviado pelo bispo de Créteil, ocorreu no sábado, 8 de janeiro, no final do dia.
"Esta Missa de desagravo é essencial para o perdão dos pecados, para reparar as ofensas ao Corpo de Cristo", disse o padre. "É necessário reparar as ofensas à igreja e ao sagrado, especialmente ao corpo de Cristo".