Um dos legados mais duradouros de São João Paulo II é seu forte apoio à vida, desde a concepção até a morte natural. Ele passou todo o seu papado defendendo os nascituros e compilou seus pensamentos em uma de suas cartas encíclicas mais poderosas: a Evangelium Vitae.
Uma declaração impressionante neste documento conecta a rejeição ao nascituro, em última análise, com a rejeição a Jesus Cristo.
Ele começa esta declaração referindo-se ao livro do Apocalipse e explica como essa comparação pode ser interpretada em um sentido mais amplo, referindo-se a cada criança:
Isso leva São João Paulo II a fazer uma conexão específica com o aborto, mas também com qualquer crime contra a vida humana:
Ofensa a Jesus
São João Paulo II quis deixar claro que toda ofensa contra os seres humanos, especialmente os mais vulneráveis da sociedade, é, na verdade, uma ofensa a Jesus Cristo.
É um ensinamento difícil, mas, como assinala São João Paulo II, está enraizado no Evangelho. Uma pessoa pode não acreditar deliberadamente que está rejeitando Jesus, mas esse é o caso sempre que pecamos.
Cada pecado que cometemos é uma forma de rejeitarmos a Deus e seu plano para nós.
Portanto, clamemos a Deus e peçamos perdão por todas as vezes que o rejeitamos, e façamos tudo o que pudermos para apoiar os mais vulneráveis da sociedade, desde a concepção até a morte natural.