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Se sabes que Deus te ama, por que temes que Sua vontade seja contra ti?

Pe. Luigi Epicoco - publicado em 10/03/22
Este é o maior esforço da oração: lutar contra a suspeita infundada de que Deus está contra nós. Nós nos comportamos como se tivéssemos que convencer nosso Pai a nos amar, enquanto devemos descobrir que já é assim e que o que Ele quer nos dar é Ele mesmo

O mal convence-nos a não rezar porque insinua em nós o medo de que, se pedirmos algo, não nos será dado; se buscarmos o que importa, nunca encontraremos; e que se estivermos desesperados, bateremos à porta de alguém que diz que nos ama, mas veremos apenas que não há ninguém dentro.

É o medo de tudo isso que adoece nossa oração. Por outro lado, Jesus com muita autoridade nos diz que se pedirmos, se buscarmos, se batermos, teremos, encontraremos, será aberto para nós.

Qual de vós dará uma pedra a um filho?

E para nos convencer disso ele nos mostra a lógica de qualquer pai desta terra:

De fato, como é possível acreditar que Deus é amor e depois viver com o medo de que esse amor possa nos reservar más surpresas?

No entanto, o maior esforço que fazemos como católicos é extrair consequências corretas do que professamos de Deus. Não é por acaso que a frase mais difícil de pronunciar em nossa oração é "Seja feita a tua vontade".

Estamos como que convencidos de que a vontade de Deus é contra nós, que não nos convém, que não vale a pena. No entanto, se Ele nos ama, como pode ser que Sua vontade seja contra nós? O que deve aumentar exponencialmente em nossa vida espiritual é a confiança.

Sem confiança, nossa oração é apenas uma tentativa desesperada de convencer Deus de algo sem nos lembrarmos que, se Ele não nos amasse, nem estaríamos nem aqui para orar. É por isso que hoje talvez precisemos lembrar que, se não escolhermos confiar, nem precisamos rezar.

Evangelho segundo São Mateus 7,7-12. 

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