Um selvagem ataque de radicais matou 50 pessoas e raptou mais 100, incluindo um padre levado da própria igreja, que foi destruída durante o ato de violência brutal.
Na madrugada da última sexta-feira, 25 de março, os bandidos armados arrasaram uma sequência de vilarejos no estado de Kaduna, e, num deles, Zango Tama, destruíram a igreja paroquial e levaram como refém o pe. Felix Zakari. A diocese de Zaria, confirmou o episódio e pediu orações pela libertação de todos os reféns.
O chanceler diocesano, Patrick Adikwu Odeh, declarou:
Tem se tornado comuns os sequestros de grupos de civis em regiões da Nigéria suscetíveis à ação de bandos terroristas, em particular do grupo extremista islâmico Boko Haram e dos pastores nômades Fulani, também adeptos de uma seita islâmica.
Os sequestros servem como financiamento dos bandos, em alguns casos, mas, na maioria das vezes, são formas de intimidar a minoria cristã na região.
O rapto de padres, seminaristas e freiras é uma das modalidades mais frequentes. De fato, em 8 de março, o pe. Joseph Akete Bako, de Kudenda, no mesmo estado, também foi sequestrado. Ele ainda permanece em poder dos raptores.
A Nigéria sofre há anos uma onda devastadora de ataques contra cristãos, a ponto de que um bispo resumiu o cenário declarando que, no país, "estão matando cristãos como frangos". Confira na seguinte matéria:
