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Breve resumo do que acontece na Sexta-Feira Santa

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Reportagem local - publicado em 15/04/22
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No final da manhã, Jesus é levado pelos soldados através da cidade até a colina do Gólgota. Ali, ao meio-dia, Ele é pregado à cruz e agoniza durante cerca de 3 horas.

Na Quinta-Feira Santa, Cristo havia instruído os Seus discípulos a se prepararem para a Última Ceia. Durante o dia, eles fizeram os preparativos (cf. Mt 26,17). Na Missa da Ceia do Senhor, celebrada em nossas paróquias, recordamos e tornamos presente a Última Ceia que Jesus compartilhou com Seus apóstolos. Por meio do ritual de lavar os pés (Jo 13, 1) de doze paroquianos, todos nos unimos no serviço de uns aos outros. Por meio da celebração desta primeira Missa e da instituição da Sagrada Eucaristia (Mt 26,26), unimo-nos a Jesus e recebemos o Seu Corpo e o Seu Sangue como se fosse a primeira vez. Nesta Eucaristia, damos especiais graças a Deus pelo dom do sacerdócio ministerial: foi nesta noite que Ele ordenou os seus doze apóstolos a “fazerem isto em memória de mim”. Após a Última Ceia, que foi a Primeira Missa, os apóstolos e Jesus se dirigiram pelo Vale do Cedron até o Horto das Oliveiras, onde o Cristo lhes pediu que orassem e vigiassem, enquanto Ele experimentava a Sua agonia (cf. Mt 26,30).

Nós também nos dirigimos em procissão, com Jesus vivo no Santíssimo Sacramento, até o altar de repouso, previamente preparado na paróquia como representação do Horto. A liturgia da Quinta-Feira Santa termina em silêncio: é antigo o costume de passar uma hora em adoração diante do Santíssimo Sacramento nessa noite. Permanecemos, assim, ao lado de Jesus no Horto das Oliveiras e oramos enquanto Ele enfrenta a Sua terrível agonia.

Perto da meia-noite, Jesus foi traído por Judas. O Cristo foi preso e levado para a casa do sumo sacerdote (cf. Mt 26,47).

Sexta-Feira Santa

Durante toda a noite, Jesus fica trancado no calabouço da casa do sumo sacerdote. Pela manhã, Ele é levado até a presença de Pilatos, o governador romano, que repassa o caso para o rei Herodes. Herodes o manda de volta para Pilatos, que, em algum momento no meio da manhã, cede à pressão das autoridades do templo e das multidões e condena Jesus à morte cruel por crucificação. No final da manhã, Jesus é levado pelos soldados através da cidade até a colina do Gólgota. Ali, ao meio-dia, Ele é pregado à cruz e agoniza durante cerca de três horas.

Por volta das três da tarde, Jesus entrega o Espírito ao Pai e morre. Descido da cruz, é colocado apressadamente no sepulcro antes do anoitecer. Este é um dia de oração, jejum e abstinência. Sempre que possível, os cristãos são chamados a se abster do trabalho, de compromissos sociais e de entretenimento, a fim de se dedicarem à oração e à adoração em comunidade. De manhã ou ao meio-dia, muitas paróquias realizam a última via-crúcis e uma palestra espiritual sobre as sete palavras finais de Jesus. Outras paróquias oferecem a via-crúcis e as “Sete Palavras” às 3h da tarde, no momento da morte de Jesus.

À tarde ou à noite, nos reunimos silenciosamente em nossas igrejas para refletir sobre a morte de Jesus na cruz e rezar pelas necessidades do mundo. Também veneramos a redenção de Cristo na cruz com um beijo sobre o crucifixo. Nossa fome, neste dia de jejum, é satisfeita com a Sagrada Comunhão, consagrada na véspera e distribuída no final desta liturgia. Refletimos também sobre os apóstolos, que podem ter se reunido com medo na noite anterior e refletido sobre tudo o que havia acontecido.

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