O motivo alegado é a possível anulação da sentença Roe versus Wade, que, em 1973, baseada em uma farsa, legalizou o aborto em todo o território dos EUA. A sentença de quase 50 anos poderá ser revertida em junho próximo pela Suprema Corte do país, numa decisão que devolveria a cada estado a autonomia para legislar a respeito do aborto.
Vários estados já sinalizaram que restringirão o acesso à eliminação de bebês em gestação, particularmente a partir do instante em que os seus batimentos cardíacos sejam constatados pelos médicos. Estima-se que 26 dos 50 estados do país adotariam uma legislação pró-vida assim que fosse anulada a atual legislação federal - que, ao longo de 49 anos de vigência, levou ao extermínio de mais de 60 milhões de nascituros.
Em comunicado veiculado neste dia 16 de maio, a vice-presidente executiva interina de recursos humanos da Starbucks, Sara Kelly, declarou-se "profundamente preocupada" com a possível mudança na legislação sobre o aborto. E afirmou:
A narrativa de que o aborto livre seja um "cuidado de saúde" é predominante entre a militância pró-aborto.
A Starbucks ainda não divulgou valores, mas a Amazon anunciou que reembolsará em até 4 mil dólares as despesas de viagem das funcionárias que "precisarem" viajar para outros estados do país a fim de realizarem abortos, caso não contem com alternativas nas proximidades do seu local de residência. O aborto é listado como uma dentre várias modalidades de "atendimento médico" a serem cobertas pela medida.
Confira detalhes do anúncio recente da Amazon a respeito: