separateurCreated with Sketch.

E quando a decisão racional é diferente da decisão do coração?

SMUTNA KOBIETA
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Talita Rodrigues - publicado em 24/05/22
whatsappfacebooktwitter-xemailnative
Quem nunca teve que dizer tchau para alguém que gostaria que ficasse, pois a razão entendeu que não dava mais e o coração teimava em insistir? Como agir nesta situação?

Como você reage quando a decisão racional a ser tomada é diferente da que nós gostaríamos, ou seja, a decisão do coração? Você entende que precisa dizer não mas o coração diz sim... Ou vice-versa. 

Quem nunca teve que dizer tchau para alguém que gostaria que ficasse, pois a razão entendeu que não dava mais, e o coração teimava em insistir?

Se a nossa cabeça agisse proporcionalmente ao nosso coração, talvez não existisse graça. Seria "acordo" demais. Não haveria ruídos, escapes emocionais, entre outros.

Razão x emoção

São muitos os momentos em nossas vidas em que a razão enxerga, mas o coração não. Mas o que fazer quando isso acontece?

Em primeiro lugar, tenha paciência com você, não se obrigue a uma aceleração ou a um alcance que talvez você ainda não consiga atingir. Quando a cabeça alcança uma percepção e já se decidiu, o coração ainda leva um tempo para alcançar o que a razão já conseguiu. Nada se arranca a força do coração. Não se resolve nada arrancando com força alguém que construiu suas raízes dentro do seu coração. 

Depois, olhe para você e se pergunte: o que você quer para a sua vida? Qual é o valor que você possui e o que você precisa fazer para si? E do que você vem esquecendo? Quando você tem um sentimento muito grande por alguém dentro do coração, você fica tão focado nisso, que se esquece de si. Você vê o coração tão cheio de amor pelo outro e vazio de amor por você. Quando você ama demais e vive fazendo de tudo para que a relação funcione, você tem a tendência de ir se abandonando, deixando-se de lado e, consequentemente, fica em segundo plano.

Amor-próprio

Entenda: o problema não é o outro. O problema não é você amar o outro. O problema é você esquecer de se amar. E quando você esquece de se amar, o amor por essa outra pessoa, que está tão complicado de acontecer, vai ficando tão grande que você se torna pequeno. Você fica pequeno não só para o outro, mas para você também. E você precisa aparecer. Não para o outro, mas para você mesmo(a). Você precisa se recuperar e se resgatar para si. 

Quanto mais você focar em si, quanto mais olhar para você, quanto mais você se resgatar, quanto mais você investir nas outras esferas da sua vida, menos força o outro terá - e o seu coração vai cada vez amar mais você. Porque você mostrou que você existe. 

E quando isso acontece, o seu próprio coração começará a fazer escolhas que te fortaleçam, escolhas que te façam bem. E, se esse coração entender que esse alguém não faz bem para você, você não precisará arrancar nada dele. É natural.

O que vai te curar dessa situação, nunca será o "arrancar" o outro de você. O que vai te curar é o fato de você se olhar, se amar e se resgatar.

Quer ter acesso a mais conteúdos como esse? Clique aqui e siga a psicóloga Talita Rodrigues no Instagram

Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!

Top 10
See More
Newsletter
Você gostou deste artigo? Você gostaria de ler mais artigos como este?

Receba a Aleteia em sua caixa de entrada. É grátis!