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Padre acusado de comportamento inadequado é encontrado morto

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Zelda Caldwell - J-P Mauro - publicado em 15/06/22
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O padre alemão ficou conhecido por uma homilia em que defendeu o casamento gay e a ordenação de mulheres

Um padre alemão foi encontrado morto na semana passada, um dia depois do início de uma investigação em que ele era acusado de "comportamento inadequado". As autoridades informaram que ele cometeu suicídio.

O corpo de Christof May, de 49 anos, chefe do seminário católico em Limburgo, Alemanha, foi encontrado na floresta perto de Eschenau, não muito longe de seu carro. May estava desaparecido desde o dia seguinte ao qual ficou sabendo pelo bispo Georg Bätzing que ele estava iniciando uma investigação sobre "acusações de comportamento inadequado". Naquele momento, o bispo dispensou o padre de suas funções, seguindo as diretrizes da Conferência Episcopal Alemã.

O jornal Frankfurter Neue Presse informou que o sacerdote deixou um bilhete falando sobre o suicídio. O Ministério Público em Limburgo também confirmou que o padre se matou. Segundo a imprensa, May foi visto saindo de sua residência em seu carro, pouco antes do bilhete ser encontrado. A busca pelo sacerdote envolveu policiais e bombeiros, assim como da Cruz Vermelha alemã.

"Os acontecimentos abalaram a diocese de Limburgo e muito mais além. A morte nos atinge duramente, causa consternação e perplexidade e deixa muitas perguntas", anunciou a diocese de Limburgo.

A a declaração ainda diz: "A sincera proximidade da diocese vai para a família do falecido. Ao mesmo tempo, nossos pensamentos estão com aqueles que relataram as alegações".

May ficou conhecido por uma homilia que ele fez em 2020, que se tornou viral nas mídias sociais da Alemanha. Naquela ocasião, ele defendeu o casamento de pessoas do mesmo sexo, a união de divorciados, a ordenação de mulheres e homossexuais e a participação de outros cristãos na Comunhão.

Na semana passada, outro sacerdote da diocese renunciou após acusações de assédio sexual contra ele.

O próprio Bispo Bätzing defendeu tem sido um defensor da mudança na doutrina da Igreja sobre homossexualidade e ordenação de mulheres, e disse que consideraria deixar a Igreja se "tivesse a impressão de que nada mudaria", relatou à agência CNA.

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