Expulsas pela ditadura de Daniel Ortega e de sua esposa e vice-presidente Rosario Murillo, as religiosas da congregação das Missionárias da Caridade, fundada pela Santa Madre Teresa de Calcutá, partiram da Nicarágua nesta semana.
Havia 18 religiosas da congregação no país centro-americano. De acordo com o jornal El Confidencial, elas foram levadas até a fronteira com a Costa Rica pela polícia e por funcionários da Direção Geral de Migração e Imigração.
Entre as 18 freiras há somente duas nicaraguenses. As demais religiosas são sete indianas, duas filipinas, duas guatemaltecas, duas mexicanas, uma equatoriana, uma vietnamita e uma espanhola.
Todas foram acolhidas na Costa Rica pela diocese de Tilarán-Liberia, que se declarou honrada em recebê-las e ofereceu orações "pela Igreja na Nicarágua, pelos seus bispos, padres, religiosos e religiosas".
A dissolução da congregação e de outras cerca de cem organizações na Nicarágua foi determinada em 29 de junho, em caráter de urgência, pela Assembleia Nacional, o órgão legislativo do país, controlado pelo partido de Ortega, a Frente Sandinista de Libertação Nacional.
Os idosos acolhidos na instituição de caridade das Missionárias foram expulsos do asilo, mas as irmãs tomaram todos os cuidados necessários para que eles fossem acolhidos por outras entidades. Provavelmente, o edifício do asilo será confiscado pela ditadura, pois é o que já aconteceu com propriedades de outras organizações sem fins lucrativos igualmente expulsas do país.
Saiba mais sobre o ódio da ditadura de esquerda de Daniel Ortega contra a Igreja Católica:
