O Papa Francisco voltou a exigir "tolerância zero" no tocante aos abusos sexuais e morais perpetrados por membros da Igreja Católica, particularmente os que são cometidos contra menores e pessoas vulneráveis. Ele ainda destacou um ponto-chave: o problema "não se resolve com a transferência do abusador" para outro local.
Francisco abordou o assunto nesta quinta-feira, 14, ao receber no Vaticano os participantes dos Capítulos Gerais da Ordem da Mãe de Deus, da Ordem Basiliana de São Josafá e da Congregação da Missão.
O Papa afirmou que o capítulo geral é um "momento do discernimento comunitário", no qual, "com a ajuda do Espírito Santo", os participantes analisam "em que medida foram fiéis ao carisma", bem como "qual é a direção a seguir" e em que aspectos o Espírito Santo "lhes pede para mudar".
O chamado a evangelizar "requer uma atitude cotidiana de conversão", prosseguiu o Papa, destacando que, nas relações humanas, "nossos corações são peneirados":
Nesse contexto, ele mencionou a necessidade de manter uma postura de "tolerância zero" contra os abusos:
E exortou: