A comissária de bordo Charlene Carter trabalhava na Southwest Airlines e fazia parte do sindicato da sua categoria profissional desde 1996, esperando com isto ser respeitada em seus direitos. Entretanto, em 2017, ela criticou o sindicato e seu presidente por terem participado de uma marcha feminista e pró-aborto em Washington, patrocinada pelo conglomerado multinacional de clínicas de aborto Planned Parenthood.
Charlene aproveitou para manifestar sua posição pró-vida, conforme é direito inalienável de qualquer cidadão em qualquer democracia. Ela se expressou em sua conta pessoal no Facebook.
As consequências desse ato soberano de liberdade, porém, não foram nada democráticas. Charlene foi chamada para "explicar suas posições" e, uma semana depois, simplesmente foi demitida por defender a vida.
Ela entrou com um processo contra a companhia aérea e contra o sindicato e ganhou a causa: um tribunal federal em Dallas reconheceu os seus direitos e condenou a empresa e o sindicato a indenizá-la: a Southwest Airlines deverá desembolsar 4,15 milhões de dólares e o Sindicato de Trabalhadores do Transporte - Local 556 deverá pagar-lhe mais 950 milhões.
Charlene Carter declarou:
O sindicato, entretanto, afirmou que vai recorrer da sentença.
Mark Mix, presidente da National Right, que defendeu Charlene Carter após ela ser escandalosamente demitida por defender a vida, também comentou o veredito a favor de sua cliente:
Ele também criticou a atuação ideologicamente enviesada do sindicato e a imposição de filiação sindical aos trabalhadores do país: