É frequente, e correto, que os católicos reafirmem que "precisamos de padres que sejam padres". A frase, em tom crítico, faz referência ao comportamento de uma parte do clero que, em palavras do próprio Papa Francisco, age como se a Igreja fosse uma espécie de ONG, priorizando questões que, embora importantes, não devem sobrepor-se à missão fundamental da Igreja de levar as almas ao profundo encontro com Deus.
Não se exclui, obviamente, a grande importância de combater a pobreza, promover a digna qualidade de vida para todos, zelar pela cidadania, cuidar responsavelmente do meio ambiente. Mas a Igreja pode e deve destacar a importância destas ações e ser exemplo em sua execução sem jamais descuidar da sua missão espiritual.
Contextualização feita, a frase "precisamos de padres que sejam padres" fica mais clara, mas continua incompleta: precisamos de muito mais do que isso e não apenas em relação aos sacerdotes. Precisamos de pais que sejam pais, esposos que sejam esposos, homens que sejam homens, gente que seja gente.
É este o sentido de um comentário que o pe. Wellington José de Castro publicou em sua rede social, com muito boa recepção entre os leitores. O sacerdote escreveu: