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Juliano Cazarré revela que fez o batismo de emergência da filha mais nova: “Foi emocionante”

Juliano Cazarré e esposa recebem a filha Maria Guilhermina
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Ricardo Sanches - publicado em 15/08/22
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Maria Guilhermina de Guadalupe nasceu com um problema grave no coração e, segundo os médicos, corria risco de morrer

O ator Juliano Cazarré contou ao programa Fantástico que fez o batismo de emergência da filha caçula, Maria Guilhermina de Guadalupe. A bebê nasceu prematura e veio ao mundo com um grave problema no coração.

Guilhermina veio ao mundo prematura e com um grave problema no coração: a anomalia de Ebstein.

O ator contou que, por saber que a filha corria risco de morrer, pediu à equipe médica que deixasse um copo com água reservado na sala de parto. Assim que a garotinha nasceu, ele fez o batismo de emergência.

"Quando o bebê nasce com risco de vida, pode-se fazer esse batismo de emergência. Então, eu batizei ela. Foi um momento muito emocionante... Eu tinha esperança, mas eu não sabia se ela ia sobreviver", disse Juliano Cazarré ao programa de TV.

A bebê passou por uma cirurgia no coração logo após o nascimento. Recuperou-se durante 25 dias na UTI e, às vésperas do Dia dos Pais, teve uma intercorrência e precisou que ser submetida a outra operação. No Instagram, o ator pediu aos seguidores que rezassem pela garotinha e por sua família:

O batismo de emergência

O batismo de emergência está previsto no Código de Direito Canônico, que diz:

Na sequência, o código afirma:

O Código de Direito Canônico ainda alerta que, em caso de necessidade e quando não há tempo ou possibilidade de recorrer a um sacerdote, qualquer pessoa pode fazer o batismo.

Mas é preciso esclarecer que o batismo de emergência não é um rito substitutivo ou complementar ao batismo tradicional, tampouco um remédio para as doenças físicas.

O Pe. Henry Vargas esclarece os requisitos para a realização de um batismo de emergência:

1. Pedir ao familiar mais próximo (em sua ausência à pessoa batizada mais próxima) que seja o padrinho ou madrinha. Se não há ninguém presente e/ou com um mínimo de condições para desempenhar este papel, sua presença não é indispensável. Não podem ser padrinhos os ateus e os excomungados – em último caso, podem ser apenas testemunhas (quando não há padrinhos, é preciso buscar pelo menos que haja testemunhas para comprovar que o batismo foi administrado);

2. Na hora de batizar, é preciso ter a intenção de dar o ao batismo o valor e respeito que oo gesto merece;

3. Derramar água, mesmo que não seja benta (Cân. 853), sobre a cabeça do batizando, pronunciando ao mesmo tempo a seguinte fórmula: “(Nome do batizando), eu te batizo em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo” (sem dizer “amém” nem acrescentar palavras).

É proibido usar fórmulas duvidosas e ambíguas, pois isso invalidaria o batismo.

Não é preciso fazer nada além disso, nem acrescentar coisas (flores, velas, imagens, orações ou livros).

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