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Novo cardeal brasileiro volta a defender ordenação sacerdotal de homens casados

Dom Leonardo Steiner

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Francisco Vêneto - publicado em 26/08/22
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"Haverá uma maneira", considera dom Leonardo, que diz considerar a ordenação de homens casados como necessidade diante da escassez de sacerdotes na Amazônia

Dom Leonardo Steiner, arcebispo de Manaus e um dos novos cardeais brasileiros a serem criados no consistório deste próximo sábado, 27, voltou a defender a ordenação sacerdotal de homens casados.

Ele falou do assunto durante entrevista ao portal católico Kath.ch, da Suíça.

A reportagem questionou se dom Leonardo se sentia decepcionado com o Papa Francisco por não ter autorizado a ordenação sacerdotal dos assim chamados "viri probati", ou seja, homens casados que teriam comprovada idoneidade para se tornarem sacerdotes católicos dispensados do celibato.

De fato, o documento final do sínodo sobre a Amazônia, realizado em outubro de 2019 no Vaticano, propunha explicitamente a ordenação de homens casados que exercessem o ministério sacerdotal nas regiões mais longínquas devido à grande escassez de padres, particularmente sofrida pelas populações das áreas remotas. O Papa Francisco, no entanto, publicou a exortação apostólica pós-sinodal "Querida Amazônia" sem incluir indícios de abolição do celibato.

O arcebispo respondeu à pergunta do Kath.ch sobre eventual mudança nessa determinação:

Para dom Leonardo, a ordenação de homens casados para enfrentar a carência de sacerdotes é uma necessidade pastoral. Ele considera:

Dom Leonardo Steiner está de passagem pela Alemanha, de onde segue para a Itália. Ele comparecerá ao Vaticano neste sábado, 27, para a cerimônia em que será um dos 20 novos cardeais criados pelo Papa Francisco. O outro novo cardeal brasileiro é dom Paulo Cezar Costa, arcebispo de Brasília.

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