Justiça, misericórdia e fidelidade são as três palavras a que Jesus aponta no Evangelho de Mateus 23, 23-26 (passagem abaixo) para nos mostrar a carta magna da moralidade de um crente em Deus. Estar em relação com Deus não se mede pela neurose de como você defende padrões ou foca em detalhes menores.
Ser crente em Deus traduz-se na capacidade de saber corresponder à realidade tal como ela se nos apresenta (justiça), com misericórdia, e da consistência de saber fazer escolhas que não contradizem o que pensamos ser verdadeiro, bom e justo (fidelidade).
Quem se esforça para viver estas três palavras (justiça, misericórdia e fidelidade) é verdadeiramente um crente. Mas se em vez de ser justo se torna astuto, em vez de ser misericordioso se torna rígido, e em vez de ser fiel se torna oportunista, então de que serve manter um tal aparato religioso?
Todo o ensinamento de Jesus tem um ponto de partida: a purificação interior, ou seja, a nossa capacidade de saber como mudar em primeiro lugar:
Se removermos a malícia que habita em nós, cumprimos tudo o que é necessário nos mandamentos que Deus nos deu, e ainda mudamos o mundo.