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Para você, a oração é um dever ou uma relação fundamental?

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Pe. Luigi Epicoco - publicado em 11/09/22
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A ideia que temos da oração está quase sempre ligada a uma necessidade: eu preciso de algo, por isso rezo. Em vez disso, Jesus demonstra uma forma diferente de rezar: cultivar uma relação vital com o Pai

Duas coisas são particularmente marcantes no Evangelho de Lucas 6, 12-19 (íntegra abaixo). A primeira é o tempo de oração de Jesus:

Por que Jesus reza? E acima de tudo, por que ele reza tanto tempo? A ideia que temos da oração está quase sempre ligada a uma necessidade: eu preciso de algo, por isso rezo.

Jesus, em vez disso, demonstra uma forma diferente de rezar: cultivar uma relação vital. Pois até que a oração se torne para nós como a respiração, continua a ser apenas performance.

Isto é bem compreendido por aqueles que entenderam uma coisa importante sobre a vida: somos felizes na proporção da qualidade das relações que construímos.

De fato, quanto mais se sente amado e se é capaz de amar, mais se percebe a vida como edificante, mais somos capazes de lidar com ela, vendo-a perpassada por uma luz misteriosa.

Jesus investe tempo nas relações com as pessoas à sua volta, mas Ele também investe tempo naquela relação decisiva que é com o Seu Pai. Dedica tempo a Ele, ou melhor, dedica o tempo da intimidade, o da noite, o dos espaços do dia que normalmente são reservados para aqueles que amamos muito.

Aí vem uma grande questão: a oração é para nós um dever ou um investimento relacional? O segundo aspecto desta passagem do Evangelho que nos chama a atenção é este:

Aquele que reza é misteriosamente preenchido com um poder que também cura aqueles que o rodeiam. Isto era verdade para Jesus, mas também é verdade para cada um de nós.

Evangelho de Lucas 6, 12-19

Naqueles dias, Jesus retirou-se a uma montanha para rezar, e passou aí toda a noite orando a Deus. Ao amanhecer, chamou os seus discípulos e escolheu doze dentre eles que chamou de apóstolos: Simão, a quem deu o sobrenome de Pedro; André, seu irmão; Tiago, João, Filipe, Barto­lomeu, Mateus, Tomé, Tiago, filho de Alfeu; Simão, chamado Zelador; Judas, irmão de Tiago; e Judas Iscariotes, aquele que foi o traidor. Multidão de discípulos Descendo com eles, parou numa planície. Aí se achava um grande número de seus discípulos e uma grande multidão de pessoas vindas da Judeia, de Jerusalém, da região marítima, de Tiro e Sidônia, que tinham vindo para ouvi-lo e serem curadas de suas en­fermidades. E os que eram atormentados dos espíritos imundos ficavam livres. Todo o povo procurava tocá-lo, pois saía dele uma força que os curava a todos.

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