Parece que o Evangelho de João quer propor uma verdade a todos nós: assim como Jesus não está sozinho na experiência da Cruz porque sua Mãe está a seus pés, cada um de nós deve lembrar que Nossa Senhora – por vocação e missão – está ao pé de nossas cruzes.
Portanto, contemplar Maria na sua dor significa não só solidarizar com o terrível sofrimento de uma mãe que vê morrer o seu filho, mas também olhar com gratidão para esta Mãe que já não é apenas Mãe de Jesus, mas também nossa:
A atitude de João torna-se, então, uma grande lição para toda a Igreja e para cada cristão: Maria não deve ficar como refém em algum santuário. Ela deve ser trazida para nossa casa, para nossas vidas diárias.
As pessoas sempre souberam disso, e é por isso que rezar para ela é o que une as famílias, o que dá coragem e renova esperanças em tempos de provação.
Eu me pergunto se ainda é assim para nós hoje, se a ternura desta frase do Evangelho continua a se cumprir em nós: “E desde aquela hora o discípulo a recebeu como mãe”.
Como você responderia?