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Resenha de Imprensa: CEO da Apple encontra-se com o Papa Francisco

Le pape François et Tim Cook, PDG d'Apple, le 3 octobre 2022.

I. Media - publicado em 04/10/22
O seu resumo das principais notícias do dia. Uma seleção de artigos escritos pela imprensa internacional sobre a Igreja e as principais questões que preocupam os católicos em todo o mundo. As opiniões e pontos de vista expressos nestes artigos não são dos editores da Aleteia

Terça-feira, 4 de Outubro de 2022


    1Tim Cook, CEO da Apple, encontra-se com o Papa Francisco

    O Papa Francisco recebeu pela segunda vez o CEO da Apple, o americano Tim Cook, a 3 de Outubro. A sua primeira reunião no Vaticano teve lugar em Janeiro de 2016. Como é habitual, a audiência foi privada entre o pontífice argentino e o CEO da marca Apple, empresa cotada na bolsa a mais de 3 trilhões de dólares. Mas é sabido que o Papa está interessado em encontrar-se com os líderes da economia digital.

    Em Junho passado, recebeu Elon Musk, o chefe excêntrico de Tesla e da Space X. Em 2016, Mark Zuckerberg, o fundador do Facebook, e Eric Schmidt, do Google, também vieram ao Vaticano. Talvez seja uma forma do pontífice argentino partilhar os seus receios e esperanças para o futuro do mundo digital.

    O site NCRegister explica que Tim Cook, antes de ver o papa, esteve em Nápoles onde falou a estudantes sobre "inteligência artificial" e "realidade expandida". Para ele, estas tecnologias irão incidir ainda mais na vida quotidiana das pessoas. E o entusiasmo do chefe da Apple com esta nova era não é necessariamente partilhado por Francisco. Em Novembro de 2020, o papa argentino pediu para rezar especialmente para que "o progresso da robótica e da inteligência artificial esteja sempre ao serviço dos seres humanos". Acrescentou: "podemos dizer: 'ser humanos'". Isto é sem dúvida o que ele recordou ontem a Tim Cook.

    NCRegister, inglês


    2A Ordem de Malta e as atribuições do Grão-Mestre

    Numa entrevista ao website Cicero, o jornalista alemão Constantin Magnis, autor de um livro sobre a crise da Ordem de Malta, lança uma nova luz sobre a imposição da nova constituição da Ordem pelo Papa Francisco, que ele vê como o resultado de uma longa luta de poder dentro da Ordem entre os alemães mais ricos e mais poderosos, aliados com os suíços, os ingleses e os franceses, por um lado, e os italianos, os americanos e os "professos" (os religiosos da Ordem), por outro.

    O primeiro campo, apoiando-se na importante rede alemã de "Maltesers", defendeu uma direção mais secular da Ordem, centrada unicamente na sua missão humanitária. Os alemães questionavam constantemente a forma como a Ordem era governada, confiada apenas a cavaleiros professos. "Alguns deles ainda vivem de forma tão principesca no Palácio Magistral romano, como se a Revolução Francesa nunca tivesse acontecido", diz Constantino Magnis, referindo-se a rumores pouco lisonjeiros sobre eles.

    A reforma empreendida por Francisco, ele acredita, dá-lhes ainda mais poder, enquanto que o campo alemão apelava a uma verdadeira descentralização. "O poder do Grão-Mestre já não tem quaisquer barreiras", disse ele. Graças à "muito boa pressão dos italianos", o Papa acompanhou-os, particularmente porque foi desencorajado pela riqueza dos alemães. A partir daí, teria dado plenos poderes a um campo onde o tradicionalismo italiano está aliado ao conservadorismo americano, um paradoxo, segundo o jornalista. Isto pode ser explicado pelo passado do Papa, que se diz ter tido "um episódio" na Argentina com membros da Ordem que tentaram "derrubá-lo" quando ele era Arcebispo de Buenos Aires.

    A aproximação da Ordem ao Vaticano, aquela agora reduzida a uma ordem religiosa centralizada, torna o seu futuro precário. Pois, diz ele, "se as coisas correrem mal, ele [o Vaticano] pode sempre engolir a Ordem inteira".

    Cicero, alemão


    3E TAMBÉM NA IMPRENSA INTERNACIONAL…

    Igreja russa diz que as relações com o Vaticano estão congeladas

    "Nos últimos tempos, infelizmente, devo dizer que as nossas relações estão praticamente congeladas", disse o "Ministro dos Negócios Estrangeiros" do Patriarcado de Moscou, o Metropolita Anthony, sobre um programa Rússia-24.

    Interfax, inglês

    Cardeal Koch cancela a viagem à Alemanha

    O chefe do Conselho para a Promoção da Unidade dos Cristãos cancelou uma viagem à Alemanha após reações negativas - inclusive dos bispos - à sua declaração sobre o Sínodo Alemão.

    The Pillar, inglês

    Em Portugal, questionamentos sobre o Bispo Ximenes Belo, Prêmio Nobel da Paz

    Os bispos portugueses pediram desculpa pelos episódios de abusos de clérigos no passado. Um momento delicado no qual surgem as revelações sobre o Bispo Ximenes Belo, relata The Washington Post.

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