Em toda a Bíblia há uma condenação frequente da bruxaria – geralmente referindo-se à adivinhação ou invocação das almas dos mortos – uma vez que é uma atividade que se opõe a Deus e pode incluir a adoração de espíritos demoníacos.
No Antigo Testamento, o rei Saul cai em desespero depois de ver a força do exército filisteu e sente-se desamparado. Ele quer que Deus fale com ele, mas Deus está em silêncio.
Não satisfeito com o silêncio de Deus, ele toma as coisas nas suas próprias mãos e convoca a Bruxa de Endor.
Saul instrui a bruxa a "evocar Samuel", uma vez que o profeta Samuel tinha morrido recentemente.
Deus permite que isto aconteça, mas isso não augura nada de bom para Saul. Samuel proclama que, "o Senhor vai entregar Israel, juntamente contigo, nas mãos dos filisteus. Amanhã, tu e teus filhos estareis comigo e o Senhor entregará aos filisteus o acampamento de Israel" (1 Samuel 28, 19).
Mais tarde, a consulta de Saul à bruxa seria lembrada como parte dos acontecimentos que levaram à sua morte.
A Igreja sempre condenou a bruxaria, uma vez que esta envolve uma desconfiança em Deus, procurando orientação ou poder de entes demoníacos, em vez de confiar na providência de Deus.