A propaganda comunista tachava de "fascistas" os 12 mártires espanhóis recém-beatificados neste último 22 de outubro.
Os doze missionários eram sacerdotes e religiosos da congregação do Santíssimo Redentor, cujos membros são conhecidos popularmente como redentoristas. Seu martírio foi provocado pelo ódio à fé, que levou a uma generalizada perseguição contra os católicos, em particular contra clérigos e freiras, durante a famigerada Guerra Civil Espanhola, de 1936 a 1939.
De fato, alguns dos doze mártires agora beatificados, quando presos sob gritos de "fascistas", respondiam à mentira da propaganda comunista:
O pe. Antonio Manuel Quesada, CSsR, vice-postulador da causa de beatificação, assim descreveu os doze mártires:
Além dos votos tradicionais de pobreza, castidade e obediência, os religiosos redentoristas também emitem o voto de perseverança, que, segundo o pe. Quesada, foi vivido pelos mártires em grau heroico. Em declarações recolhidas pela agência católica ACI Digital, o sacerdote registrou que os mártires tiveram de Deus a graça de "morrer como Jesus, dando a vida como testemunho de amor, perdoando e testemunhando a reconciliação”.
Um exemplo histórico dessa entrega foi o do pe. Vicente Renuncio, que, antes de ser martirizado, exclamou:
A cerimônia de beatificação foi concelebrada na catedral de Santa María la Real de la Almudena, em Madri, pelo cardeal Marcello Semenaro, prefeito do dicastério para as Causas dos Santos, pelo cardeal Carlos Osoro, arcebispo de Madri, pelo pe. Rogério Gomes, CSsR, superior geral dos redentoristas, e pelo pe. Francisco Javier Caballero, CSsR, superior dos redentoristas em Madri.