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Fiz uma promessa, mas ela se tornou prejudicial à saúde: e agora, o que fazer?

Promessa
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Pe. Cido Pereira - publicado em 09/11/22
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Padre explica: promessas só fazem sentido quando melhoram a nossa vida de fé e a nossa relação com Deus e o próximo

Promessa prejudicial à saúde tem que ser cumprida? Esta foi a dúvida apresentada por uma leitora ao pe. Cido Pereira, que a respondeu no portal O São Paulo, da arquidiocese paulistana:

"A Maria Zilda, da Vila Penteado, me conta que fez a promessa de que não cortaria o cabelo para alcançar uma graça, mas que agora o cabelo está caindo muito. E ela está em dúvida: 'É pecado quebrar a promessa?'".

O pe. Cido então explicou o contexto das promessas:

"Maria Zilda, as promessas são formas de fortalecermos os pedidos que fazemos a Deus em nossas orações. Nas promessas feitas a Deus e aos santos, nós vinculamos as graças que pedimos a um compromisso de fazer algo que custe algum sacrifício. As promessas fazem parte da religiosidade popular e são manifestações de fé".

Em seguida, recordou que as promessas só fazem sentido quando melhoram a nossa vida de fé e a nossa relação com Deus e o próximo:

"Eu, pessoalmente, entendo que as melhores promessas são aquelas que nos levam a viver melhor a fé, a amar mais a Deus e aos irmãos.

Então, minha irmã, para Deus tanto faz você estar de cabelos compridos ou curtos. Agora, se você promete se dedicar mais à oração, o Pai do céu vai ficar feliz com você mais próxima d'Ele; ou, então, se você se compromete a ajudar um pobre, uma família necessitada, Deus vai ficar feliz, porque você está fazendo um gesto de amor".

Ao concluir, o padre escreveu, descartando qualquer sentido de se manter uma promessa que seja prejudicial à saúde:

"Então, minha irmã, faça com seus cabelos o que você achar melhor e mude sua promessa por um gesto de fé ou de amor ao próximo. Deus vai ficar feliz com sua gratidão pelas graças recebidas".

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