Resenha de Imprensa: O estranho mundo das criptomoedas católicas

A Igreja Católica e a tecnologia cripto… esse foi o tema da primeira "Conferência Católica Crypto" realizada recentemente na Pensilvânia (EUA), que contou com a presença de cerca de 200 pessoas. O que há no mundo não regulamentado e de alto risco das moedas criptográficas que atrairia especificamente os católicos, pergunta a revista jesuíta America. Explica a tecnologia subjacente que alimenta as criptomoedas: um grupo de partes interessadas cria uma lista pública de informações com as quais todos concordam, em vez de deixar uma instituição como um banco ou uma agência governamental fazê-lo por eles.

Pode ser uma lista de transações financeiras, contratos legais ou propriedade de arte, mas o processo é o mesmo. A criptografia eletrônica permite às pessoas manter esta lista de informações seguras e intocáveis por poderes centralizados. A história das criptomoedas é uma história de desconfiança financeira: ela nasceu em 2008 durante um período de baixa confiança recorde nos bancos nos EUA. Para alguns investidores e especuladores, e aparentemente para alguns católicos, a oportunidade tem um apelo enorme.

A tecnologia criptográfica pode atrair muitas pessoas que estão mais preocupadas com os abusos destas instituições. Eles frequentemente têm opiniões politicamente conservadoras - incluindo a liberdade religiosa - uma profunda desconfiança das grandes instituições e um amplo entusiasmo pelo livre mercado. Ao longo de dois dias, os palestrantes apresentaram argumentos para a negociação de bitcoin, informações sobre avanços tecnológicos e alertas. "Somos cripto-discernidores", qualificou um dos organizadores. Embora alguns participantes tenham mostrado suas convicções comprometidas com a tecnologia criptográfica, acharam a promessa de descentralização das moedas criptográficas muito atraente diante de governos e corporações que eles acreditam que conspirariam para silenciá-las.

America, inglês

Pensar na paz quando ela parece ser um horizonte impossível. Esta é a missão da diplomacia da Santa Sé. Como o jornal espanhol Settimana News nos lembra, "ao longo de sua história, mesmo a mais controversa, a dos Estados Papais, por exemplo, a Igreja tem tido uma alta vocação política - pela paz, justiça e liberdade". Neste artigo, o jornalista olha para o importante discurso do Secretário de Estado da Santa Sé, o Cardeal Parolin, na conferência Europa e Guerra. Do espírito de Helsinque às perspectivas de paz, realizadas na Embaixada da Itália junto à Santa Sé na semana passada. No espírito do Papa e de sua encíclica Fratelli tutti, o cardeal italiano apelou para o uso de "todos os instrumentos diplomáticos" e até mesmo "aqueles até então não utilizados" para alcançar um cessar-fogo e uma paz justa.

"Só podemos nos perguntar se realmente estamos fazendo tudo, tudo o que é possível, para pôr um fim a esta tragédia", perguntou o "Primeiro-Ministro" do Papa. As negociações e a aplicação do direito internacional são duas ferramentas que a Santa Sé apresenta constantemente. Para pôr um fim à tempestade de guerra, o Cardeal Parolin evocou a organização de outra conferência em Helsinque. No auge da Guerra Fria, ela havia, contra todas as probabilidades, colocado um fim à corrida pela destruição nuclear mútua.

Settimana News, Espanhol

O grito do núncio na Ucrânia

"Não sabemos como vamos sobreviver ao Natal". É assim que o Núncio Apostólico na Ucrânia, Arcebispo Visvaldas Kulbokas, adverte sobre o sofrimento do povo ucraniano em uma mensagem enviada à Ajuda à Igreja que Sofre.

Ecclesia, Português

Cardeal Parolin na corte, o que esperar?

Um artigo no website americano The Pillar informa que o Cardeal Secretário de Estado Pietro Parolin deverá testemunhar no próximo mês no julgamento em andamento do caso do edifício londrino. A audiência poderia ser decisiva, pois ele é chefe da Secretaria de Estado desde 2013, uma estrutura que tem mostrado falhas implausíveis e amadorismo neste caso.

The Pillar, inglês

Ortega "nunca teve respeito pelos bispos"

Este é um novo ataque do presidente nicaraguense à Igreja Católica. "Nunca tive nenhum respeito pelos bispos", disse ele em 19 de dezembro durante uma cerimônia junto a policiais.

CNA, inglês