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Deus nos pede reciprocidade

Simeão e a Sagrada Família
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Pe. Luigi Epicoco - publicado em 29/12/22
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Simeão nos ensina que Deus não só nos segura em seus braços, mas também se entrega nos nossos

Um dos primeiros encontros que Jesus tem é com o idoso Simeão. O Evangelho observa um detalhe que nos ajuda a compreender bem o significado deste encontro: ele "o tomou em seus braços e bendisse a Deus".

Estamos acostumados a pensar que é Deus quem nos segura em seus braços, e isso é verdade. Mas Simeão nos ensina que não apenas Deus nos segura nos braços d'Ele, como também se entrega nos nossos próprios braços. Isto significa que não é só Ele que se importa conosco: nós também devemos nos importar com Ele.

Na Encarnação, Deus nos pede reciprocidade. Ele não quer apenas nos amar, nem quer apenas que o amemos: Ele quer que seja criada entre nós e Ele uma relação de reciprocidade.

De fato, é nesta relação de doação recíproca que se realiza o milagre da salvação. A grandeza desta relação reside no fato de que Aquele que não tem necessidade de nós se faz necessitado de nós. Nós, pelo contrário, que certamente precisamos d'Ele, muitas vezes vivemos como se não precisássemos.

Jesus que vem ao mundo é a luz que ilumina as nossas noites. O idoso Simeão diz isto em voz alta enquanto bendiz a Deus:

"…os meus olhos viram a tua salvação, que preparaste perante a face de todo o povo; luz para iluminar as nações e para a glória do teu povo, Israel".

Nós, cristãos, nunca devemos esquecer que, embora seja verdade que não podemos deixar de enfrentar muitas noites na vida, também é verdade que temos Jesus como a nossa luz. Com Ele há sempre uma saída, mesmo quando parece que tudo está perdido.

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