Será que tem valor a oração guiada por programas pré-gravados, transmitidos pela TV, pelo rádio ou pela internet?
Quem quer saber é a Sônia, que enviou a sua dúvida à coluna de perguntas e respostas do pe. Cido Pereira no portal O São Paulo, da arquidiocese paulistana.
Veja o que o sacerdote respondeu a ela:
"Minha irmã, escute esta história. Um padre foi almoçar com uma família. Após o almoço, o dono da casa disse a ele que agora está bom demais, porque agora já é até possível assistir à missa pela televisão. 'A missa pela televisão vale, não é padre?' E o padre, já velhinho, disse àquele homem: 'Olhe, eu vou fazer uma ‘churrascada’ lá em casa, mas você não precisa ir, não. Eu lhe mando o vídeo'. O homem entendeu o recado.
As pessoas idosas, enfermas, com dificuldades para se locomover, podem e devem alimentar a sua fé pela televisão e pelas mídias sociais. Também a dona de casa pode acompanhar os programas de oração pela TV. Entretanto, nenhuma oração feita por esses meios substitui a presença da família de Deus na igreja. Deus é um Pai amoroso e nos quer juntos em oração, em torno da mesa do altar. Qual o pai, qual a mãe que se contenta em falar com seus filhos pela internet, pelo Facebook e pelo WhatsApp?".
O pe. Cido finalizou:
"Toda oração é importante. As orações feitas ou gravadas ajudam muito. Entretanto, não pode ser deixada de lado a oração litúrgica. Fique com Deus, minha irmã".