Hoje, depois de muito tempo, optei por viver o novo. Está na hora de abrir a bagagem que eu venho trazendo há anos e tirar algumas coisas velhas que já não fazem mais o menor sentido de carregar. Não porque não são importantes, mas porque pesos desnecessários nos impedem de carregar coisas novas.
Decidi abrir mão de velhos amores, das lembranças que só traziam mais peso. Até mesmo as boas! Não havia percebido que não preciso necessariamente carregá-las para onde eu for, mas posso colocá-las numa caixa, num cantinho do coração, onde as encontrarei sempre que eu quiser matar a saudade e - de certa forma - revivê-las novamente.
É hora da atitude, aquela atitude que muitas vezes dói, e que precisamos tomá-la (muitas vezes contra a nossa própria vontade). É hora de tirar velhos sonhos da bagagem, aqueles que nunca se realizaram e só estão lá porque sempre tivemos uma pontinha de esperança de que aquilo se realizasse.
É hora de ser honesta comigo mesma, pensar no que eu estou carregando e no que realmente seria necessário carregar.
Será que velhos amores, velhas lembranças e velhos sonhos precisam continuar viajando pela vida comigo? Como abrir espaço para um novo amor, para novas lembranças e novos sonhos, se carregamos sempre a mesma coisa? Eis o velho diálogo entre a razão e o coração.
Pois bem, eu tenho me perguntado a mesma coisa, e ainda não descobri como tirar velhas coisas do coração. Acredito que nunca saberemos, mas sabemos que o primeiro passo para o novo deve ser dado.
Tendo a certeza de que, se vamos para frente, coisas ficam para trás.
E cá entre nós, não há nada de mal nisso!
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