O tempo nos chama. O tempo não nos permite viver a vida com toda a sua plenitude. Sobrevivemos sem contemplar cada dia. De alguma forma vivemos de forma mecânica.
Há pais que passam 80 horas por semana trabalhando, enquanto deixam os seus filhos na escola. Por necessidade, mães saem do cuidado do lar para honrar um patrão, em vez de acompanhar a cada segundo o crescimento dos seus filhos.
Em meio a tudo que exige tempo, nós já não temos tempo para falar com Deus. Despertamos para o trabalho todos os dias, algumas vezes perdemos o horário, e só resta tempo para fechar a porta - literalmente - e nos fechar para tudo o que, na realidade, importa na vida.
Não temos mais tempo para descansar, para rever amigos e conversar. Não temos tempo de nos sentar à mesa e alimentar o que a alma verdadeiramente almeja.
O tempo nos prende, o tempo nos amarra
Diversos autores católicos dizem que os momentos em que somos mais felizes são aqueles em que nos esquecemos do tempo. Em que a necessidade do tempo não se faz mais presente. Aí, sim, nós vivemos e contemplamos.
Os momentos mais felizes de nossas vidas são os momentos em que nós não vimos o tempo passar. Quanto menos conscientes do tempo somos, mais felizes nós somos.
A ausência da consciência do tempo nos apresenta indícios do Céu. Um lugar onde você poderá ter todas as alegrias juntas em apenas um momento, sem a sensação de que ontem você foi mais feliz do que hoje e sem a sensação de que amanhã você será mais feliz do que hoje.
Não ser refém do tempo
Portanto, preocupe-se mais em viver, em aproveitar cada segundo da sua jornada nesta terra, sem ser refém do tempo. É claro que não conseguiremos viver de uma forma completamente atemporal, contudo, podemos desejar e conseguir ter um gostinho do que nos aguarda, no Céu.
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