A longa história dos santos católicos abunda em testemunhos de enfrentamento corajoso de doenças e sofrimentos intensos. Baseados na fé e na união com Deus, eles encontraram forças para suportar as enfermidades e, muitas vezes, aplacar a dor dos outros.
Vamos recordar três exemplos especiais.
São Camilo de Lellis
Nascido em 1550 na Itália, Camilo sofreu desde a infância com feridas nas pernas que nunca cicatrizavam. Quando adulto, participou como soldado em várias guerras que pioraram drasticamente o seu quadro, causando-lhe dores insuportáveis. Para piorar, ele próprio cedia frequentemente a vícios destrutivos, como a bebida. Foi durante uma das suas difíceis recuperações que Camilo decidiu dedicar a vida a Deus, aos doentes e aos feridos, fundando a Ordem dos Ministros dos Enfermos, mais conhecida como camilianos.
São Josemaria Escrivá
O fundador do Opus Dei também sofreu um histórico de desafios de saúde. Ele teve diabetes na juventude, o que lhe causou sérios problemas de visão, além de outras complicações. No entanto, fez da doença mais uma oportunidade cotidiana para oferecer os sofrimentos a Deus e dedicar-se ainda mais à sua missão de ajudar as pessoas a viverem a sua relação com Ele em meios às realidades do dia-a-dia.
São Pio de Pietrelcina
O muito admirado Padre Pio sofreu de graves problemas de saúde desde a infância. Já adulto, foi diagnosticado com tuberculose. As suas enfermidades, porém, mesmo sendo muito sérias, não o impediram de tornar-se um dos santos mais populares da Igreja Católica, reconhecido por visões místicas e por milagres de cura.
Estes três santos nos lembram que a doença e o sofrimento fazem parte da vida humana e da nossa trajetória de crescimento espiritual, sendo fontes de inspiração para as pessoas que passam por momentos difíceis.