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Diaconia – Serviço: uma dimensão constitutiva da vida cristã

Pope Francis leads a mass for the Solemnity of Saints Peter and Paul at St Peter's basilica

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Don Emanuele Bargellini - publicado em 03/07/23
A reintrodução do diaconato permanente na igreja pelo Vaticano II constitui mais que uma revisão organizativa, devida à crescente escassez dos presbíteros. Entenda:

Os diáconos nascem de comunidades abertas ao serviço

Estevão (Jerusalém - sec. I: abraçar a todos), Lourenço (Roma - sec. III: os pobres, tesouro da igreja), Efrém (Síria - sec. IV: um coração orante). Três santos diáconos. Três estrelas luminosas e solitárias no firmamento da igreja? Não. Três expressões intensas de diferentes épocas, cultura, experiências espirituais, êxito de vida, mas uma mesma dimensão diaconal, própria da igreja, que eles serviram nos irmãos, seguindo o exemplo de Jesus, que amou toda a família humana até doar a própria vida em resgate por todos. 

Os três exemplos citados estão entre os mais nobres santos na vida da igreja, pelo fulgor que deixaram pelo seu testemunho de caridade criativa, mas poderiam multiplicar-se sem número. Pois a diaconia/serviço é constitutiva da vida da comunidade eclesial e de cada um dos seus membros, pela intrínseca relação que a une a Cristo. Ele é o fiel diácono/servidor do desígnio de amor do Pai, para a salvação dos seres humanos. Ele, apesar da sua condição divina não se apegou ao seu ser igual a Deus, mas se esvaziou de si e tomou a condição de escravo, fazendo-se semelhantes aos homens (Fil 2, 6-7).

A consciência da relação intrínseca da igreja e de todos os seus membros com Cristo - servo, foi tão profundamente incisa no tecido vital da igreja, que por séculos teve quase a sua encarnação natural na figura eclesial do diácono. Era um irmão da comunidade, ordenado pelo bispo com a imposição das mãos e pela invocação do Espirito, para o ministério especifico e estável do serviço da evangelização, da liturgia e da caridade, em nome da comunidade e para ajudar o bispo.

Repetiam os antigos Padres da Igreja, como santo Inácio de Antioquia: O diácono é ordenado não para o sacerdócio, mas para o serviço, como ajuda ao bispo. Diziam isso, para enaltecer a dignidade específica do seu ministério, que ultrapassava o culto ritual para mergulhar-se no culto espiritual da existência, movida pela caridade do Espirito. O altar no qual exercitavam seu ministério, coincidia com o altar da vida e do mundo. 

A partir do sec. V, por razões históricas complexas, a figura do diácono permanente se diluiu na igreja latina até desaparecer. O estatuto do diácono foi reduzido à etapa intermediária para os candidatos ao sacerdócio chegarem à ordenação, e seu ministério limitado à função de auxiliar do bispo ou do presbítero durante as celebrações mais solenes da liturgia. O papel prático e a compreensão teológica do diaconato o reduziram a uma função puramente ritual e ocasional. Essa situação perdurou até o Concilio Vaticano II (1963- 1965). Eu mesmo fui ordenado diácono na Quaresma de 1962 e ordenado presbítero no mês de julho do mesmo ano!

O Concilio recupera a visão de igreja como comunhão e o diaconato permanente

O Concilio recuperou a visão original da igreja totalmente relacionada a Cristo na sua missão a serviço do Reino de Deus (cf. Const. Lumen gentium 29). A igreja é em Cristo, luz dos povos, como sacramento ou sinal, e instrumento da íntima união com Deus e da unidade de todo o gênero humano (Lumen gentium 1).

Graças a esta intima união com Cristo, como seu corpo e sua esposa, a igreja vive da vida de Cristo, seguindo seu estilo de serviço incondicionado ao Reino de Deus: O filho do homem não veio para ser servido, mas para servir (Mt 20,28). A partir do evento pascal e do exemplo de Jesus, surgiu para os discípulos de todos os tempos, para nós, uma nova maneira de viver e de se relacionar. A vida do cristão é chamada a entrar na dinâmica de serviço/diaconia: Se, portanto, eu, o Mestre e o Senhor, vos lavei os pés, também vos deveis lavar os pés uns dos outros (Jo 13, 15). 

Assim, a nova visão teológica de igreja, proposta pelo Concilio, seguindo a tradição mais antiga dos Padres da Igreja, destaca que a dimensão da diaconia é constitutiva da natureza da igreja, em continuidade com Cristo. Dela participa todo cristão, em força do seu batismo. Por essa razão teológica, o Concilio reintroduziu na igreja latina o diaconato permanente como ministério ordenado, especifico e estável. É vocação especifica e missão eclesial, que exprime e enaltece simbolicamente o chamado à toda a igreja para seguir a Cristo na sua dedicação total. O diaconato permanente vive na vida das comunidades a atenção às situações sociais, culturais e religiosas, no âmbito da evangelização, do culto e da caridade, em sua mais ampla acepção.

A partir do Papa Paulo VI, que o instituiu em 1967, seus sucessores fizeram intervenções significativas de ordem jurídica e espiritual, para promover o sentido teológico do diaconato permanente e seu relevo pastoral na vida da igreja, que vive profundas mutações junto com as sociedades nas quais ela está inserida. A linha comum destas intervenções é a de aprofundar o sentido da natureza diaconal da igreja, e um “estilo pastoral” que os diáconos são chamados a testemunhar de maneira privilegiada, mais despojado que o “estilo clerical”, que impede muitas vezes a transparência e a simplicidade evangélica. De fato, até o presente, cumpriu-se um bom caminho, na consciência da igreja e na ação dos seus pastores. Os diáconos permanentes estão presentes em todas as dioceses do mundo e em muitas paroquias, com modelos muito diferentes. Bento XVI mudou, neste sentido, o Canon 1009 do Código de Direito Canônico em 2009.

Caminhando com Papa Francisco rumo ao Sínodo

Para o Papa Francisco, a igreja encontra no diaconato permanente a expressão, e ao mesmo tempo, o impulso vital para tornar-se ela mesma sinal visível da diaconia de Cristo Servo na história dos homens (cf Il diaconato in papa Franscesco 2017). Toda sua ação pastoral até a recente convocação e preparação do Sínodo dos bispos, dedicado ao tema Para uma igreja sinodal, comunhão, participação, missão, a ser celebrado em 2023 – 2024, tem como objetivo principal o de promover a consciência da igreja inteira acerca da sua vocação e missão para serviço dos homens e mulheres, seguindo seu Senhor Jesus Cristo, o Servo fiel do amor do Pai.

A preposição “Para...” que introduz o título do Sínodo, indica que a sinodalidade da igreja constitui o horizonte e a meta de um caminho, a ser feito junto com todos os seus membros. Caminhar juntos, comporta uma atitude de acolhida e de diaconia/serviço recíprocos, para que ninguém se sinta excluído ou marginalizado na família de Deus, por descuido da igreja. E todos se sintam chamados a colocar a serviço dos outros os próprios dons. O caminho sinodal será uma aprendizagem da diaconia, que não se conclui com sua celebração em 2024. Esta data marcará, por sua vez, o início de um processo que guia a nova moldura da alma e do rosto da igreja. Não somente na sua vida interna, mas também na sua relação com o mundo, num recíproco dar e receber, até que a “Palavra de salvação” cumpra sua corrida.

A relação com Cristo Servo do Pai, na sua ação de amor para o mundo, constitui a raiz, o modelo e a meta da existência da igreja, do ministério do diácono, bem como do caminho sinodal, cujo primeiro protagonista é o Espirito Santo. É neste mistério de diaconia do Cristo que precisamos entrar mais para conhecer melhor Cristo, a igreja e a identidade cristã de cada um.

No seguimento de Jesus, diácono do Pai a serviço dos homens e mulheres

O evangelista João nos apresenta a cena-mãe na qual Jesus, Mestre e Senhor, revertendo os papeis, se oferece como servo dos seus discípulos e do mundo inteiro: 

Jesus lava os pés aos discípulos (cf. Jo 13,1-15): Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus que chegara a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até o fim... Compreendeis o que eu vos fiz? Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, pois eu o sou. Se, portanto, eu, Mestre e Senhor, vos lavei os pés, também deveis lavar-vos os pés uns aos outros. Deixei-vos o exemplo para que, como eu fiz, também vós o façais.

O mistério de Jesus: O que significa esse gesto para o próprio Jesus, em relação à sua identidade e missão? O contexto é o da última ceia/páscoa de Jesus, cumprimento da sua vida e missão. Um gesto que vem de longe, do início da existência terrena e da missão de Jesus. Ao apresentar-se na sinagoga de Nazaré, inaugurando sua missão depois das grandes tentações no deserto, Jesus afirma que sua vida está totalmente a serviço da missão recebida do Pai com a descida do Espírito sobre ele no batismo, e a serviço de todos os homens/mulheres, sobretudo dos frágeis, pecadores, doentes, marginalizados: O Espírito do Senhor está sobre mim, porque ele me consagrou pela unção para evangelizar os pobres...Hoje se cumpriu aos vossos olhos essa passagem da escritura! (cf. Lc 4, 16-22). Jesus é o “Servo” do Senhor, é o “diácono” do Pai e de todos! 

O exemplo de Jesus e o novo mandamento 

De fato, ao longo da sua vida, com seus gestos e suas palavras, Jesus exercitará esta atitude de atenção, de serviço, de cura e de libertação para com os doentes, pobres, pecadores, marginalizados de toda espécie, social, moral, religiosa...

Muitas vezes não espera que sejam eles a procurá-lo, mas é ele mesmo que antecipa o pedido destas pessoas com seu olhar de compaixão e misericórdia. Com este estilo “revela” o coração do Pai, e faz com que eles o encontrem na própria vida ferida. Esta é o serviço/diaconia fundamental de Jesus, em relação ao Pai e em relação aos homens e mulheres. Esta é a sua mediação fundamental, a razão que lhe faz dizer: Eu sou a porta....eu sou o caminho para o Pai...eu sou o bom pastor... (cf. Jo 10, 9 -14), à procura da ovelha perdida e pronto a dar a minha vida para que as ovelhas tenham a vida.

Com seu exemplo, Jesus abre o caminho para os discípulos: os chama a percorrê-lo saindo de si mesmos, aprendendo a se entregar ao serviço do reino de Deus sem medo e sem procurar garantias humanas (cf. Mt 6,25-34). A se relacionar uns aos outros no mesmo espírito de serviço e de acolhida, tendo uma atenção privilegiada para com os mais pequeninos e os mais frágeis, segundo o exemplo do próprio Jesus (cf. Mt 25).

Enquanto Jesus caminha decididamente rumo a Jerusalém (o lugar do cumprimento da sua missão de Servo Sofredor), os discípulos brigam entre si sobre quem deveria ocupar os lugares mais importantes junto de Jesus, quando ele teria realizado seu reino messiânico. Como reage Jesus ao pedido da mãe de João e Tiago que procura uma boa colocação para seus filhos e diante da indignação dos outros? Ele propõe uma perspectiva radicalmente diferente, a do serviço e do último lugar como autentica maneira de realizar-se na vida, e afirma seu exemplo como modelo. Sabeis que os governantes das nações as dominam e os grandes as tiranizam. Entre vós, não deverá ser assim. Ao contrário, aquele que quiser tornar-se grande entre vós, seja aquele que serve, e o que quiser ser o primeiro dentre vós, seja vosso servo. Desse modo, o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir e dar sua vida como resgate por muitos (Mt 20, 24-28). 

Lucas coloca uma disputa análoga entre os doze discípulos mesmo durante a última ceia, numa aparente e total incompreensão do mistério pascal de Jesus e do próprio chamado a segui-lo, depois de três anos de convivência intima com o mestre (cf. Lc 9, 23-24).

O mandamento para se relacionar com amor, em espírito e atitude de serviço, nasce como exigência intrínseca da nova relação que cada um tem com Jesus, em força da fé e da vida nova derramada pelo Espírito. Por esta razão pode ser cumprido somente graças ao impulso do Espírito. Tenho ainda muito que vos dizer, mas não podeis agora suportar. Quando vier o Espírito da verdade, ele vos guiará na verdade plena (Jo 16,12-13). A “verdade” à qual nos introduz o Espírito, não é a verdade de ordem intelectual, mas a maneira integral de viver segundo os critérios interiores sugeridos pelo Espírito, e que seguem os vivenciados pelo próprio Jesus.

Uma igreja a serviço do evangelho e dos homens e mulheres do nosso tempo

A primeira comunidade cristã em Jerusalém, nascida da Páscoa de Jesus e do Pentecostes, enfrentou os mesmos desafios, deixando-se guiar pelo Espírito de Jesus. Através das dificuldades internas e dos sofrimentos provocados pelos inimigos externos, ela descobre e assume sempre mais a sua identidade e a sua missão de “igreja ao serviço” do evangelho e dos homens/mulheres; igreja da diaconia e da missão. Pelos critérios com que ela soube encontrar uma resposta autenticamente evangélica a tais desafios, na escuta recíproca dos irmãos e na capacidade de reconhecer nos acontecimentos da história a voz do Espírito e de segui-la com humilde docilidade, a comunidade de Jerusalém se tornou ponto de referência constante para a igreja de todo tempo, e para todo projeto de renovação de si mesma.

O crescimento dos membros de origem judaica e sua abertura aos de origem grega e pagã acontece por impulso do Espírito Santo, para além de toda expectativa. Isto é motivo de alegria e de louvor ao Senhor, mas se torna cedo também razão de tenções e de queixas por parte dos membros de origem pagã. Eles acham que as viúvas e os pobres do seu grupo não estão sendo atendidos com o mesmo cuidado com que são atendidos os pobres de origem judaica. Os apóstolos procuram uma resposta não somente técnica-organizativa, mas enraizada na relação de todos no Espírito de Jesus, que é espírito de serviço e de comunhão. Procurai, antes, entre vós, irmãos, sete homens de boa reputação, repletos do Espírito e de sabedoria, e nós os encarregaremos desta tarefa... Apresentaram-nos aos apóstolos e, tendo orado, impuseram-lhe as mãos (At 6, 3.6).

A instituição dos sete diáconos é um “evento sacramental”, não somente organizativo. Os primeiros protagonistas, antes dos indivíduos, são a comunidade e o Espírito Santo. A comunidade experimenta a ação do Espírito, bem como os sete escolhidos, e através deles ela evidencia e exercita a sua dimensão de “igreja de serviço e diaconia”, igreja de missão, dimensões que são constitutivas da sua identidade e da sua vida. Após o primeiro Concilio de Jerusalém, a comunidade confirma a abertura aos pagãos, como membros efetivos do único povo de Deus junto com os judeus (At 15), uma autentica revolução interior e cultural graças à mediação/diaconia de Paulo/Barnabé e Pedro/Thiago!

Em I Cor. 12-13, Paulo destaca que a igreja é o “corpo vivo de Cristo”. Nele, no Espirito do próprio Jesus, cada membro é a serviço do outro em reciprocidade, e que todos juntos, como irradiação do evangelho, estão a serviço dos que não pertencem ainda à comunidade. Toda a reflexão sobre a igreja-corpo (12, 12-31) desagua no cap 13 onde é proclamado o Hino à caridade. O mesmo critério da diaconia de Cristo (como a de um escravo) é proposto por Paulo na Carta aos Filipenses (cf. Fil 2, 1-12) para enfrentar em maneira autêntica as tensões dentro da comunidade. 

Hoje o Papa Francisco está impelindo a igreja a recuperar mais claramente sua natureza de igreja de serviço e de diaconia, saindo de si mesma como fez a comunidade de Jerusalém, abrindo-se aos novos pagãos que vêm bater à sua porta de maneira imprevisível, e também fazendo-se “próxima” aos que se encontram nas periferias da existência. A “nova evangelização” é de verdade a urgência primeira da igreja hodierna. 

Mas a primeira evangelização há de acontecer dentro da igreja: abrir-se ao Espírito com docilidade, escutar o gemido dos sofrimentos e das esperanças das pessoas, “ir além” do que se acha possuir com a certeza comprovada da experiência do passado, e ter, pelo contrário, um pensamento incompleto, aberto. Renovar-se interiormente pelo vigor da fé e a experiência da relação pessoal com Jesus. Transformar também o estilo de se relacionar com as pessoas, bem como suas estruturas organizativas e até econômicas, para que estejam de verdade ao serviço do evangelho e da missão evangelizadora da igreja. É uma perspectiva de conversão radical, interior e pastoral, individual e comunitária, em nome da identidade e da missão “diaconal” da igreja. Somos todos interpelados e provocados. Por isso estão manifestando-se fortes resistências...

Se o Papa Francisco não se cansa de destacar a natureza de “serviço” de todos os ministérios e de todas as tarefas na igreja, e continua destacando a necessária simplicidade de vida dos mesmos, isto é possível enquanto os “ministérios ordenados” (diácono – presbítero - bispos), bem como todas várias iniciativas pastorais, nascem no seio do inteiro povo de Deus, e devem manifestar sua natureza de serviço diaconal, em relação ao evangelho e aos homens e mulheres. Afirmar que os pastores precisam “partilhar o cheiro das ovelhas”, não é uma linda expressão, capaz de chamar a atenção das mídias. Diz que o pastor, está a serviço total de cada ovelha, é chamado a partilhar seu passo, sua procura, suas alegrias, suas lagrimas, e até seus desvios, sem afastar-se, testemunhando assim que Deus continua a estar com ela em toda e qualquer situação.  

Da identidade da igreja como “igreja de serviço e de diaconia”, nasce a exigência que ela seja sempre mais também a “igreja da solidariedade” espiritual, moral e social. O serviço e atitude da diaconia não se limita ao interno da comunidade eclesial, mas aponta antes de tudo também para o seu exterior, com o objetivo de testemunho do evangelho. 

O Concilio afirma também, que a atividade política, constitui um caminho exigente de serviço e responsabilidade dos fieis leigos, chamados a animar cristianamente as realidades temporais (Gaudium et spes). São Paulo VI falava do empenho político dos católicos como da “forma mais alta de caridade” em relação à sociedade moderna, pluralista e secularizada. 

Na mesma linha se pode reinterpretar a preocupação de Don Luigi Giussani, fundador, na Itália, do renomado movimento de leigos Comunhão e Libertação para o anúncio de Cristo e do evangelho, para uma diaconia na cultura, e paras as atividades sociais por parte dos leigos. O mandamento novo do amor exige total e ativa transformação do mundo. Cada um segundo suas possibilidades e vocação.

A reintrodução do diaconato permanente na igreja pelo Vaticano II constitui mais que uma revisão organizativa, devida à crescente escassez dos presbíteros. Tem colocado em primeiro plano a diaconia como dimensão constitutiva e permanente da igreja, evidenciada simbolicamente pelo ministério ordenado dos diáconos. As relações interpessoais na família, no âmbito das atividades profissionais dentro da sociedade, na igreja, são os âmbitos do nosso chamado e da nossa conversão pessoal ao estilo da diaconia. 

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