A gravidez e o parto podem ser momentos estressantes na vida de qualquer mulher - e também para os pais, à sua maneira! No entanto, para as mulheres que vivem com condições especiais, como o autismo ou a ansiedade, todo o processo pode ser particularmente assustador.
Então, foi animador ver que o Milton Keynes University Hospital, na Inglaterra, fez de tudo para ajudar Amee Tomkin, de 33 anos, quando ela deu à luz.
Tomkin, que tem autismo e tem que lidar com ansiedade e ataques de pânico, pôde levar sua cadela-guia, Belle, para as consultas no hospital e para a ala de parto enquanto ela se preparava para dar à luz o seu filho Olly, em abril de 2023.
A cadela da raça Staffordshire Bull Terrier provou ser indispensável para Tomkin desde que elas se conheceram. Ela permitiu que Tomkin, que também sofre de TOC, saísse de casa, como a tutora explicou ao Birmingham Live:
"Belle consegue detectar sintomas de um ataque de pânico e faz coisas como me ajudar a encontrar saídas em lugares lotados se sentir que estou ansiosa. Ela aperta botões nos elevadores e até segura meu cartão de débito contra a máquina para pagar as coisas quando estamos fazendo compras."
Tomkin acrescentou: “Basicamente, sem ela, eu ficaria dentro de casa o dia todo e todos os dias".
Felizmente, suas parteiras perceberam o quanto Tomkin precisava de sua amiga de quatro patas. Elas organizaram tudo para que a futura mamãe tivesse Belle ao seu lado durante a maior parte de sua internação.
Um tempo de teste para a mamãe e Belle
A equipe médica concordou que Tomkin deveria fazer uma cesariana para dar à luz seu filho, pois ela estaria mais preparada com o que esperar no dia do parto. E a única vez que Belle não estaria com ela seria quando sua tutora estivesse no centro cirúrgico.
A equipe fez esforços extras para garantir que a ala de parto fosse mantida o mais estéril possível.
Belle teve que passar por alguns testes rigorosos para ter certeza de que estaria pronta para o trabalho de parteira canina. A cadela não apenas teve que provar que podia lidar com a agitação da enfermaria, mas também teve que mostrar que conseguiria suportar ver sua tutora sofrendo.
E no grande dia, Belle passou no teste com distinção.
“Belle estava esperando pacientemente no quarto do hospital quando fui ter meu bebê. E quando fui levada de volta, ela foi a primeira a conhecer Olly - eu não poderia ter feito isso sem ela”, compartilhou a mãe de primeira viagem, que acrescentou: “Assim que ela viu Olly, ela o cheirou gentilmente e deu uma pequena lambida em seu rosto para recebê-lo. Desde então, ela nunca mais saiu do lado dele.”
A história mostra como os profissionais médicos foram compassivos em ajudar Tomkin, mas também nos lembra como todas as criaturas de Deus devem ser apreciadas pelas maravilhas que são.