Diante das dificuldades de nossa vida, dos nossos dilúvios, todas as sensações de que esse momento desafiador não vai passar parecem tomar conta. A dor, a confusão mental, a chuva de pensamentos...Mas, calma! É natural sentir essas coisas olhando para o furacão. Portanto, não fuja desses sentimentos, aceite.
Diante do furacão, viva um dia de cada vez. Seja uma fase difícil, o desemprego, o namoro que acabou, a dor de perder alguém, a amizade que decepcionou ou o futuro que é sempre incerto. Calma. A cada dia, a cada hora, a cada segundo basta o seu cuidado. Não olhe apenas para o passado ou para o futuro, enxergue o que você pode fazer hoje. Diante do furacão, não trave pela desordem.
Quando surge o turbilhão, o caos parece estar instalado, você parece devastado, mais uma chuva de pensamentos e sensações de que nada vai funcionar. Calma. Enxergar a bagunça pede apenas disposição para arrumação. Não olhe para o caos, enxergue a possibilidade de ordem.
Vai passar. Todo dilúvio precisa dos seus 40 dias. Todo furacão bagunça. Toda tempestade pode fazer o telhado arrear. Calma, vai passar.
Não guarde em você a ideia de que as coisas não voltarão ao normal. As coisas podem estar diferentes, mas o furacão não tem força para durar para sempre. Uma hora as coisas voltarão ao normal.
Respire. Um dia de cada vez. Respire. Coloque as coisas que te cabem no lugar. Respire. Enxergue o novo a partir do que precisa ser reconstruído. Respire.
Viktor Frankl, após a temível experiência dos campos de concentração, nos deixou este ensinamento: “Se não está em suas mãos mudar uma situação que te causa dor, sempre poderá escolher a atitude com que vai encarar esse sofrimento”.
Não olhe para o furacão. Mas encare a vida com amor, fé e paciência. Vai passar.
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