O jejum eucarístico é o período de uma hora em que nos abstemos de alimentos antes de receber a Santíssima Eucaristia na Santa Missa.
O seminarista Igor Pavan Trez, da diocese gaúcha de Frederico Westphalen, recordou via rede social que se trata de "uma prática significativa, que demonstra nosso respeito a Jesus Cristo e nosso desejo sincero de recebê-Lo como o mais importante alimento espiritual em nossa vida. Essa prática impõe-nos uma obrigação moral fundamental, a qual ajuda a enfatizar a responsabilidade de receber a Eucaristia de maneira digna".
Igor acrescenta que, "ao observarmos o jejum eucarístico, somos convidados a lembrar-nos do que estamos prestes a fazer. Ele nos incentiva a ponderar com cuidado sobre o nosso estado espiritual, certificando-nos de que estamos em estado de graça, para que possamos nos aproximar do Senhor Jesus e comungá-Lo de maneira devota e reverente".
O atual período de uma hora de jejum eucarístico antes do recebimento da comunhão foi estabelecido em 1964 pelo Papa São Paulo VI, que o reduziu das três horas que se recomendavam antes. Também sobre isto o seminarista observa:
"No passado, o jejum de três horas tinha um propósito duplo: honrar o Senhor Jesus e nos fazer refletir sobre nossa condição espiritual. Era uma disciplina que desencorajava comunhões 'sociais', ou seja, aquelas feitas de maneira indiferente e impensada. O jejum eucarístico não é apenas um ato de reverência, mas também um lembrete de nossa responsabilidade pessoal ao receber o Corpo e o Sangue de Cristo na Eucaristia. É uma prática que nos convida a nos prepararmos interiormente e a abordar esse sacramento sagrado com humildade, respeito e devoção, reconhecendo a grandiosidade do presente que Ele nos oferece em Sua presença real na Eucaristia".