Via rede social, o pe. José Eduardo Oliveira recordou uma instigante frase:
"As almas tagarelas, Deus não habita nelas".
E contextualizou:
"Essa frase de Santa Faustina vale ouro. As almas tagarelas jamais conseguirão crescer em vida interior".
Mas por quê? O sacerdote explicou:
"O seu ativismo as aprisiona! Inquietas, perturbadas, ansiosas, são sempre manipuladas pelos demônios para ficarem escravas dos estímulos do mundo. Se aprendessem a sossegar-se, rapidamente aprenderiam a subir. Se, ao invés de sempre estarem no bulício, atarantadas na azáfama, perdidas com problemas que escapam ao seu arbítrio, recolhessem-se humildemente no seu nada, teriam paz e, na paz, teriam Deus. Mas não o conseguem e, por isso, estão fadadas a serem reféns de si mesmas".
Não se trata de uma tarefa simples, o que o pe. José Eduardo reconhece com clareza. No entanto, é um desafio necessário e recompensador:
"Como é duro fazer calar a mente! Só a humildade pode alcançá-lo, pois a humildade é o silêncio do eu. Calar a mente é necessário não apenas para não enlouquecer, mas sobretudo para ser elevado àquela estabilidade em que se encontra o Deus em quem não existe sombra de variação".