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Opus Dei, um livro esclarecedor

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Vanderlei de Lima - publicado em 15/10/23
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As críticas ao Opus Dei foram, e são ainda hoje, pesadas. Não obstante a tudo isso, a instituição continua a existir com pujança

Acaba de ser publicado, pela Editora Ixtlan, o nosso livro Opus Dei. O que dizem ser e o que realmente é. Tem 102 páginas, com ilustrações, distribuídas em cinco capítulos assaz esclarecedores.

Eis o Sumário: I. Que é, em linhas gerais, o Opus Dei? II. As mudanças instituídas para o Opus Dei não afetam o seu carisma. III. Vocação: a família biológica e a família sobrenatural. IV. A Obra de Deus sob ataques bem arquitetados. V. Práticas vigentes – ou não – no Opus Dei. Dúvidas e esclarecimentos. Conclusão. Em Apêndice: Os graves erros anticatólicos de O Código da Vinci.

O objetivo da obra e a sua linha de raciocínio já se encontram na Introdução: “O Opus Dei, instituição católica fundada por São Josemaría Escrivá de Balaguer, em 1928, na Espanha, com a missão de promover entre pessoas de todas as classes da sociedade a mensagem da chamada universal à santidade, no seu próprio ambiente de vida, de família e de trabalho, sempre sofreu pesadas críticas nos seus quase 100 anos de história. Nos nossos dias, a realidade não é tão diferente. Daí, a necessidade de oferecermos alguns comentários positivos sobre a Obra de Deus (tradução de Opus Dei) às pessoas amigas que nos questionam a respeito dessa Prelazia pessoal da Igreja Católica Apostólica Romana. Não nos furtamos, apesar dos não poucos nem pequenos contratempos, a tão árdua tarefa” (p. 7). Dito isso, pensamos ser útil esclarecer alguns pontos especiais.

Que é o Opus Dei? – “O Opus Dei é uma instituição da Igreja Católica, cuja missão é promover, entre pessoas de todas as classes da sociedade, a mensagem da chamada universal à santidade, isto é, que todos os cristãos são chamados por Deus à plenitude da vida cristã, no exercício de seu trabalho, na vida familiar, nas relações sociais e em todo o amplo panorama das atividades humanas. O Opus Dei pretende ajudar as pessoas que vivem e trabalham no meio do mundo a levar uma vida plenamente cristã, coerente com a fé, sem modificar o seu modo normal de vida, o seu trabalho cotidiano, as suas aspirações e anseios” (p. 9). Ela está presente, hoje, em 70 países e mereceu apreço e acolhida de todos os Papas: de Pio XII a Francisco, conforme se vê em fotos reproduzidas ao longo do livro.

As críticas ao Opus Dei foram, e são ainda hoje, pesadas. Não obstante a tudo isso, a instituição continua a existir com pujança. Afinal, a perseguição faz parte da nossa vida cristã, conforme afirmou Nosso Senhor: “No mundo haveis de ter aflições. Coragem! Eu venci o mundo” (Jo 16,33). Acusa-se a Obra de fazer ampla restrição dos membros celibatários ao contato com a família biológica, de promover manipulação mental, lavagem cerebral ou algo análogo a fim de programar o novo membro, qual zumbi, e levá-lo, assim, a aceitar, sem raciocinar, tudo o que lhe for imposto, de ser incentivadora da autoflagelação (termo de forte carga emocional), por meio do cilício e da disciplina – práticas cristãs legítimas –, e de promover a repressão sexual (outra palavra bem escolhida para causar choque na opinião pública) e não a reta vivência da castidade ou do celibato católico etc. Cada uma dessas críticas – e outras delas decorrentes – é, de modo sereno e ponderado à luz da fé católica, respondida no nosso livro. Afinal, toda pessoa tem direito à boa fama (cf. Catecismo da Igreja Católica n. 2475-2487; Código de Direito Canônico, cânon 220).

Por fim, o depoimento de um jovem numerário (membro celibatário que vive em um Centro da Obra) sobre a verdadeira amizade: “Nos centros do Opus Dei – e esse era o desejo do Nosso Padre –, todos devem se sentir muito queridos. Daí que cada membro é incentivado a ter ‘amizades particulares’ (num bom sentido) com todos, isto é, ser verdadeiramente amigo de cada um dos nossos irmãos, de modo especial, sem excluir os outros. É muito comum, aliás – e isso faz parte do meu dia a dia –, fazermos planos com um dos nossos irmãos” (p. 86). 

Que o livro ajude, pois, a cada um(a) a entender o Opus Dei como ele realmente é e não como dizem ser.

Mais informações e pedidos: refletindo6@gmail.com

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