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Tem aversão ao risco? Aqui está algo que você deve levar em conta

Mężczyzna z plecakiem biegnie i skacze po skałach
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Cerith Gardiner - publicado em 17/10/23
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Como católicos, somos constantemente lembrados dos benefícios de correr riscos — basta olhar para os apóstolos!

Há alguns meses, um grupo de bilionários embarcou em um navio submersível chamado Titan para explorar os restos do Titanic. Eles, voluntariamente, correram um grande risco para viajar até as profundezas do oceano, a fim de realizar sua aventura. Infelizmente, a embarcação implodiu e todos a bordo morreram.

Outras viagens aparentemente impossíveis tiveram sucesso: é incrível pensar que os homens conseguiram andar na Lua há quase 64 anos e hoje planejamos enviar pessoas para Marte.

Atores como Tom Cruise realizam acrobacias que desafiam a morte em uma tentativa de tornar seus filmes o mais realistas e emocionantes possíveis. Será que esses atores aventureiros também gostam de testar os seus limites?

Riscos e fé

Você pode considerar essas pessoas que correm riscos como corajosas, imprudentes ou excessivamente confiantes. Mas, ao assumirem riscos tão significativos, também mostram o que os humanos são capazes de alcançar. E enquanto testavam os seus limites, alguns destes aventureiros também depositavam uma fé tremenda em Deus.  O astronauta James A. McDivitt, por exemplo, carregava uma medalha de São Cristóvão sempre que ia ao espaço.

No entanto, muitos de nós evitamos correr grandes ricos. E para aqueles que são avessos ao risco – inclusive eu – é difícil saber quando, de fato, se deve arriscar.

Essas escolhas são ainda mais difíceis quando têm de ser feitas em nome de outros.

Fazendo escolhas complicadas

Recentemente, estive na posição muito desconfortável de ter que fazer uma escolha para o meu filho adolescente. Tal decisão poderia ter tido um efeito prejudicial no futuro dele se eu tivesse feito a escolha errada. É algo que todos os pais têm de enfrentar ao longo da vida dos filhos.

Mesmo assim, no processo de tomada de decisão, decidi que a melhor coisa a fazer era aceitar o risco. Eu não estava fazendo uma escolha baseada em um capricho. Avaliei as coisas com cuidado, procurei conselhos, orei como uma louca e busquei a intercessão de vários santos.

Com a decisão tomada, bastava “seguir o fluxo”, ou seja, colocar minha fé em Deus. Se as coisas não corressem conforme o planejado, certamente outras opções surgiriam no momento certo.

Mas, ao depositar minha confiança em Deus, pude ter segurança em minha escolha. E, com isso, veio o sucesso.

Como católicos, somos constantemente lembrados dos benefícios de correr riscos — basta olhar para os apóstolos! E se há uma coisa que deveríamos aprender com aqueles que desistiram de tudo para seguir Jesus, é que, às vezes, realmente precisamos dar um salto de fé - desde que não envolva saltar de paraquedas, né?

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