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Nigéria: terroristas invadem paróquia e sequestram mais um padre católico

Perseguição aos cristãos é intensificada por ditaduras comunistas e radicalismo islâmico
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Francisco Vêneto - publicado em 31/10/23
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País é o que mais tem cristãos assassinados por causa da fé: só em 2022, foram 5.014 vítimas fatais da cristofobia

Diante do impassível e injustificável silêncio da assim chamada "grande mídia" e da própria ONU, a Nigéria continua em trágico destaque nas listas mundiais da perseguição contra os cristãos.

A edição deste ano da Lista Mundial de Observação da ONG Portas Abertas, que analisa a violência contra cristãos no mundo, apontou o país como aquele que mais teve cristãos assassinados por causa de sua fé em 2022, com o exorbitante número de 5.014 (repetindo: só em 2022). No mesmo período, a Nigéria também esteve entre os países com o maior número de cristãos raptados (4.726) e foi o que teve o maior número de casas e empresas atacadas por motivos religiosos.

Os dados referentes a 2023 não apresentam melhoras no país mais populoso da África. Até outubro, só entre padres, seminaristas e freiras, já foram registrados pelo menos 30 sequestros - fora os de leigos.

O caso mais recente foi registardo neste último domingo, 29 de outubro, e teve como alvo o pe. Thaddeus Tarhembe. Ele foi raptado por terroristas armados que invadiram a paróquia de Sant'Ana, no Estado de Taraba, região nordeste do país. O bispo de Wukari, dom Mark Nzukwein, confirmou o sequestro em comunicado oficial.

O rapto acontece após mal transcorridas duas semanas desde o covarde ataque de 17 de outubro ao mosteiro beneditino de Eruku, no Estado de Kwara, centro do país. Os postulantes Anthony Eze e Peter Olarewaju foram levados junto com o pe. Godwin Eze, que acabou sendo morto pelos criminosos. Segundo os postulantes, que foram libertados, os terroristas invadiram o convento e obrigaram os três religiosos a caminharem descalços, noite adentro, até chegarem à margem de um rio, onde atiraram contra o padre e jogaram seu corpo na água.

Os bandidos foram identificados como pastores nômades da etnia Fulani, um dos grupos mais perigosos e brutais no cenário de cristofobia que assola a Nigéria há anos.

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